O Conselho Deliberativo do Sindicato da Indústria Mineral do Estado de Minas Gerais (Sindiextra) se reuniu, no dia 27 de março, na sede da FIEMG, em Belo Horizonte. “O colegiado é composto por 20 integrantes, que são representantes das principais empresas mineradoras do estado”, explica Luís Márcio Vianna, presidente do sindicato, na abertura do evento, esclarecendo que o Conselho Deliberativo atua na formulação das políticas da entidade e na maneira como ela se relaciona com os poderes públicos, com os demais sindicatos, com a FIEMG e a CNI, dentre outras instituições.
Segundo Vianna, entre as atividades permanentes do Sindiextra estão as reuniões mensais com os grupos de trabalhos de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Inovação e Tecnologia e “Mineração de Minas Gerais Portadora de Futuro”. Também fazem parte do escopo de atuação o alinhamento com a FIEMG para prestação de consultorias Ambiental, Econômica, Trabalhista, Tributária, Tecnológica e de Comunicação.
Para o segundo semestre de 2024, está no planejamento do sindicato a presença na edição de 2024 do Prêmio Hugo Werneck, as participações nas missões empresariais Exponor do Chile e União Europeia, em Belo Horizonte. Também serão realizados os eventos Mineração &/X Comunidades, e as Melhores Mineradoras, com a Brasil Mineral e o Encontro Anual dos Produtores de Agregados da Construção Civil, entre outras atividades.
A reunião do Conselho Deliberativo do Sindiextra foi presidida por José Fernando Coura, presidente do Colegiado, e contou com as apresentações de Lauro Amorim, diretor executivo da Vale, e Rodrigo Franco, presidente da Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM).
Franco apresentou as competências da FEAM e as novidades pós segunda reforma administrativa proporcionada pelo Governo Estadual. “O licenciamento ambiental está conosco agora, e estamos com uma equipe específica nessa agenda, e as competências das barragens de rejeitos de mineração industrial, fechamento de minas e áreas contaminadas. São temas sensíveis para o estado e que pertencem a nossa pasta”.
Já Amorim, apresentou os principais números da empresa Vale em Minas Gerais. “Atualmente geramos mais de 30 mil empregos diretos e 26 mil indiretos. Nossa produção anual é de 125 milhões de minério de ferro, e a projeção para até 2028 é de 145 milhões de toneladas”.
Para o diretor executivo da Vale, Minas Gerais tem importância central para a empresa. “Temos uma estratégia clara de descarbonização e, para isso, precisamos de minério de qualidade. Devido a sua própria natureza, o estado possui grandes minas e estamos trazendo isso o cerne da descarbonização. Além de minerais de transição energética, o minério de ferro, abundante no estado, é de suma importância neste processo.
Denise Lucas
Imprensa FIEMG