Inovação e ESG (Ambiental, Social e de Governança) são os motores que impulsionam o futuro das empresas. Como integrar essas práticas às estratégias corporativas e, ao mesmo tempo, garantir competitividade no mercado? Foi essa a discussão central do painel “Inovação e ESG: Caminhos para Estratégias Sustentáveis”, realizado nesta quarta-feira, 2/10, no Imersão Indústria, em Belo Horizonte. O evento reuniu duas grandes referências na área da saúde, a indústria farmacêutica Hypofarma e o Hospital Israelita Albert Einstein, evidenciando que a sustentabilidade não é apenas uma exigência atual, mas um diferencial essencial para as organizações que buscam um crescimento sólido e responsável.

Abrindo o debate, as anfitriãs Kamila Vilela, coordenadora de Sustentabilidade do IEL/FIEMG, e Gabriela Parreira, consultora do Núcleo de Governança e Inovação Estratégica do IEL/FIEMG, abordaram a importância da implementação de estratégias de ESG dentro das empresas. “Embora o ponto central do ESG seja a incorporação de aspectos socioambientais para gerenciar riscos e seus possíveis impactos nos resultados econômicos, o termo ESG tem sido utilizado de maneira mais ampla, nos permitindo entender como a sustentabilidade é fundamental para o sucesso e a perenidade dos negócios das organizações”, disse.

Giana Marcellini, presidente do Conselho de Administração da Hypofarma, trouxe à discussão a perspectiva da indústria farmacêutica. “O compromisso ESG é uma prioridade na nossa indústria, evidenciado desde 2020 com avanços significativos. Nos aspectos ambientais e sociais, a empresa implementou iniciativas focadas na saúde, bem-estar e sustentabilidade”, enfatizou. Marcellini ainda explicou como o setor farmacêutico tem um papel fundamental não só na sustentabilidade ambiental, mas também na responsabilidade social, ao fornecer produtos que contribuem para a saúde pública com práticas responsáveis e inovadoras.

Na sequência, Helena Capraro, consultora de Planejamento Estratégico e Inteligência de Mercado do Hospital Israelita Albert Einstein, destacou sua equipe observa a tecnologia da hiper complexidade que nasce com a própria sustentabilidade. “Não existem causas únicas. Toda mudança é baseada em causas conjuntas, que nem sempre a gente consegue perceber onde elas estão. Dito isso, o setor da saúde está hiper complexo”, analisou.

Capraro também enfatizou que, no contexto da saúde, a sustentabilidade passa por uma gestão eficiente de recursos e pela criação de soluções que beneficiem tanto o meio ambiente quanto as comunidades envolvidas.

O painel finalizou com uma discussão aberta sobre como a inovação pode ser um motor para acelerar o cumprimento de metas de sustentabilidade, proporcionando não só resultados econômicos mais robustos, mas também impactos sociais e ambientais positivos.

O Imersão Indústria é realizado pela FIEMG, SESI e SENAI, com patrocínio máster da ArcelorMittal, Codemge, CNI e Vale; apoio máster do SEBRAE; patrocínio ouro da Herculano Mineração, Gerdau, Eletrobras, Schneider Eletric; patrocínio prata do Sicoob Credfiemg, Copasa, CBMM, Souza Cruz/BAT Brasil, USIMINAS e Nanum Nanotecnologia; e apoio do BDMG, Localiza, Bemisa, Sambatec, FAEMG e Fecomércio.

Ana Paula Motta
Imprensa FIEMG