O Rodoanel, importante obra viária da Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi o principal assunto debatido na reunião da diretoria colegiada do CIEMG, realizada nessa segunda-feira (11/6), na sede da entidade, em Contagem.
Celso Paes Júnior e Henrique Silva Mariz, representantes da INC S.P.A, empresa italiana responsável pela construção e administração do novo anel viário, explicaram alguns pontos do projeto. Segundo Júnior e Mariz, a concessionária Rodoanel BH S.A vai gerir o trecho de cerca de 100 quilômetros no modelo Parceria Público-Privada (PPP), com investimento total de R$ 5 bilhões, divididos entre a iniciativa privada e o governo de Minas Gerais. O contrato de concessão do Rodoanel foi assinado em 31 de março de 2023, com duração de 30 anos, e a previsão é que a obra seja entregue em 2028.
O corredor viário vai passar por 11 cidades da região metropolitana, incluindo BH, e será formado por quatro alças – Norte, Sul, Leste e Oeste. Já a pista terá configuração duplicada e pedagiada.
Entre os benefícios da obra para a Grande BH e Minas Gerais, os representantes da INC destacaram o aumento de 7% a 13% do Produto Interno Bruto (PIB) e da produção entre 0,8% e 1,3% em 10 anos, redução de acidentes e de mortes, diminuição do trânsito de veículos pesados e emissão de CO2 na atmosfera.
“Com impacto direto na região, o Rodoanel visa criar um corredor logístico eficiente, conectando todas as regiões do país de forma a fornecer segurança e fluidez no tráfego comercial”, disse Celso Paes Júnior
Henrique Silva Mariz falou sobre algumas questões relacionadas ao licenciamento ambiental da obra, que atualmente se encontra na fase dos estudos socioambientais e envolvem, por exemplo, patrimônio cultural, arqueológico, povos e comunidades de tradicionais. O tema é tratado pela empresa junto a órgãos estaduais e federais. Concluído esse estágio, os próximos englobam as licenças prévia, de instalação e operação.
Fausto Varela, presidente do CIEMG, foi quem conduziu a reunião e elencou alguns benefícios do Rodoanel da Região Metropolitana de Belo Horizonte para a mobilidade urbana e sociedade. Geração de emprego e renda, arrecadação de impostos, atração de investimentos, estímulo à atividade econômica local, redução das desigualdades e melhoria da qualidade do ar foram citados por Varela. “O rodoanel será uma das maiores obras de infraestrutura já realizadas em Minas Gerais”, opinou.
Rafael Passos
Imprensa FIEMG