A atividade industrial mineira apresentou queda em janeiro, com recuo de cinco das seis variáveis analisadas. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira (7) pela FIEMG, em mais uma edição da Pesquisa Indicadores Industriais de Minas Gerais (INDEX).
Em comparação com dezembro, o faturamento da indústria geral caiu 5,8%, a terceira queda mais intensa para o mês desde o início da série história, em 2003. Além disso, após o pagamento da segunda parcela do 13º salário no fim de 2023, a massa salarial recuou 2,4% em janeiro.
O destaque positivo no primeiro mês do ano foi o emprego, que cresceu em virtude do avanço no segmento de transformação. Ainda de acordo com o levantamento, em 2023, a indústria mineira apresentou desempenho favorável, impulsionado pelo mercado de trabalho aquecido, pela desaceleração da inflação e pelas transferências de renda realizadas pelo governo federal.
Para os próximos meses, o aumento na massa de rendimentos e a continuidade da flexibilização monetária poderão estimular a demanda, enquanto a elevação dos custos industriais, dado o reajuste do ICMS sobre combustíveis, e o desempenho mais modesto do setor agrícola deverão limitar o crescimento da atividade.
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Caio Tárcia
Imprensa FIEMG