A Câmara da Indústria de Base Florestal da FIEMG promoveu, na última sexta-feira, 30 de agosto, mais uma reunião para avaliar o desempenho do setor em 2024. O encontro, realizado na sede da Federação, em Belo Horizonte, também abordou questões relacionadas às regulamentações que impactam diretamente o segmento.
Fausto Varela Cançado, líder do colegiado e presidente do Sindicato da Indústria do Ferro no Estado de Minas Ferais (SINDIFER), destacou a atuação da Câmara em prol do desenvolvimento da cadeia produtiva de base florestal, levando em conta as exigências atuais e tornando-a mais competitiva. Ele também lembrou da tramitação da Reforma Tributária, em Brasília, e lamentou a possibilidade de aumento de impostos para o setor produtivo. ‘’É fundamental acompanhar de perto os futuros desdobramentos do projeto que trata sobre a Reforma Tributária e, sem dúvidas, irá impactar a vida de todos os brasileiros’’, afirma Varela. Durante o encontro, o empresário ainda apresentou o Planejamento Estratégico da FIEMG para os próximos meses, como foco na melhoria do ambiente de negócios no Estado.
Em seguida, Pedro Henrique Lacerda, consultor jurídico da FIEMG, analisou os desdobramentos e impactos da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA) no processo de licenciamento ambiental, enquanto Danielle Maciel, advogada da Gerência de Meio Ambiente da entidade, detalhou as principais alterações e publicações das Deliberações Normativas 213 e 217 pelo Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM). Na sequência, Gustavo Lemos, advogado de Relações Institucionais da Federação, explicou o funcionamento da Gerência de Relações Institucionais (GRI) da entidade, criada com o objetivo de intermediar e apoiar a articulação do Sistema com o poder público, as instituições privadas e a sociedade civil. De acordo com ele, a Gerência também é responsável pelo monitoramento legislativo, controle de representantes da FIEMG em fóruns externos e gestão do programa Impacto 360.
Além disso, Priscila Sette Moreira, representante da Gerência de Meio Ambiente da Federação, destrinchou o histórico da Política Nacional da Qualidade do Ar e analisou Resolução Conama nº 506/2024, que, segundo ela, ‘’estabelece padrões nacionais de qualidade do ar e fornece diretrizes para sua aplicação’’. A analista ambiental ainda atualizou os integrantes do grupo de trabalho sobre os estudos relacionados à queima de MDF e às partículas sedimentáveis.
Os participantes também esclareceram dúvidas e debateram alguns outros temas.
Caio Tárcia
Imprensa FIEMG