Empresários e líderes sindicais participaram, no dia 1 de setembro, de mais uma reunião da Câmara da Indústria de Base Florestal da FIEMG. Durante o encontro, realizado em formato híbrido, os integrantes do colegiado discutiram o planejamento do setor para os últimos meses do ano.
Fausto Varela, presidente do grupo de trabalho, ressaltou a necessidade de as empresas de base florestal tornarem-se cada vez mais competitivas em Minas Gerais, com o objetivo de fortalecer o ambiente de negócios e ampliar a produtividade do setor. Ele lembrou, ainda, da importância do segmento para as várias regiões do Estado.
Em seguida, a advogada trabalhista da FIEMG, Luciana Charbel, detalhou o panorama das negociações coletivas de trabalho referentes à indústria em 2023. Segundo ela, a Reforma Trabalhista trouxe maior segurança jurídica para o processo, modernizando e desburocratizando o entendimento das partes envolvidas.
Outras Pautas
Áreas técnicas da FIEMG também participaram da reunião. João Gabriel Pio, da Gerência de Economia e Finanças Empresariais, apresentou um estudo sobre os impactos econômicos da ‘’Lei dos Caminhoneiros’’, que estabelece diretrizes sobre a rotinha de trabalho de motoristas. De acordo com ele, a nova legislação pode trazer insegurança jurídica para as empresas do setor de transportes, além de elevar os custos de frete no país e afetar a produtividade. Vale lembrar que o Brasil possui a maior concentração rodoviária de transporte de cargas e passageiros.
Já Luciana Mundim, gerente de assuntos tributários da FIEMG, explicou o processo de tramitação da Reforma Tributária, que irá impactar, diretamente, todo o setor produtivo. Na avaliação dela, o projeto, que já avançou no Congresso Nacional, deverá sofrer alterações até outubro, mês em que a Reforma poderá ser apreciada em Brasília, no Senado Federal. Thiago Feital, consultor da Gerência Tributária da Federação, também participou do encontro.
Por fim, o diretor de Controle, Monitoramento e Geotecnologia do Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais, Flávio Aquino, detalhou questões relacionadas ao monitoramento contínuo da cobertura vegetal e às autorizações para intervenção ambiental no Estado.
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Caio Tárcia
Imprensa FIEMG