A Câmara da Indústria do Vestuário e Acessórios da FIEMG se reuniu, nesta quarta-feira (28/8), na sede da Federação, em Belo Horizonte, para debater assuntos estratégicos do segmento. Em pauta estavam oportunidades de cursos online e gratuitos, soluções temáticas para indústria, sustentabilidade e inovação.
Mariângela Marcon, presidente da câmara, abriu os trabalhos, compartilhando a participação dela na Febratex 2024. Realizada de 20 a 23 de agosto, em Blumenau, Santa Catarina, a feira é considerada a maior das Américas para a indústria têxtil.
Além de Mâriangela, empresários associados ao Sindicato das Indústrias do Vestuário de Juiz de Fora (Sindivest-JF) estiveram também no evento. A dirigente destacou as inovações voltadas ao setor produtivo apresentadas na Febratex, sobretudo as tecnologias associadas à economia circular, sustentabilidade e digitalização.
“A feira foi marcada pela diversidade de segmentos, contando com empresas de todas as áreas têxteis”, contou Mariângela, acrescentando que o volume de negócios gerado durante os quatro dias do evento passou de R$3,6 bilhões.
Já a jornalista Andréa Rachid, que é membro da câmara, apresentou um material produzido por ela a respeito do colegiado. A publicação reúne informações importantes que sintetizam de forma didática o funcionamento, objetivos, atuação, composição e relevância da câmara para todo o segmento da moda.
Outro ponto importante debatido foi a qualificação profissional do setor. O professor Márcio Oliveira, do Departamento de Engenharia de Produção da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) falou sobre cursos online, gratuitos e na modalidade distância que são ofertados pela instituição de ensino superior.
Conforme o discente, no departamento, 21 trabalhos de conclusão de curso com enfoque no vestuário já foram apresentados por estudantes. Em relação à pós-graduação, há dois cursos disponíveis, com 150 vagas em cada, e a metodologia envolve aulas remotas e síncronas, palestras, lives, visitas técnicas e projetos de intervenção.
Na área de pesquisa, a UFJF conta com um projeto de iniciação científica cujo foco é o desenvolvimento de métodos de gestão de operação na indústria de vestuário da Zona da Mata. Já a extensão tem um o projeto E3P que contempla minicursos relacionados à empregabilidade e empreendedorismo em engenharia de produção.
O professor Márcio Oliveira disse esperar que “o Departamento de Engenharia de Produção, da Faculdade de Engenharia da UFJF, seja um ponto de apoio e referência para o setor de vestuário da Zona da Mata no que tange à gestão de operações e processos de produção e logística”.
A Câmara da Indústria Vestuário e Acessórios debateu ainda soluções temáticas desenvolvidas pelo programa FIEMG Competitiva, do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), para o setor da moda . Esses serviços foram apresentados por Viviane Assunção, analista da Gerência de Projetos do IEL, sendo direcionados a recursos humanos, vendas, questões tributárias e finanças. Todos eles podem ser aplicados remotamente.
O projeto Fashion Future também foi destaque na reunião. Sâmara Merrighi deu detalhes da iniciativa que, segundo ela, propõe “transformar a indústria mineira da moda em uma referência nacional em práticas ambientalmente sustentáveis de qualidade dos seus produtos”.
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Rafael Passos
Imprensa FIEMG.