Com o objetivo de debater questões relacionadas ao Comércio Exterior, integrantes do Conselho de Relações Internacionais da FIEMG se reuniram na manhã desta terça-feira (30) na sede da entidade, em Belo Horizonte. Participaram do encontro empresários, líderes sindicais e Cônsules Honorários de diversos países, além do secretário executivo do grupo, Alexandre Brito, da gerente do Centro Internacional de Negócios (CIN) da FIEMG, Rebecca Macedo, e do presidente do Centro Industrial e Empresarial de Minas Gerais (CIEMG), Fausto Varela.

Alexandre Mello, líder do colegiado, destacou a atuação da Federação em defesa da indústria mineira e no processo de internacionalização de empresas e geração de negócios competitivos e sustentáveis. Ele lembrou, por exemplo, das Missões Internacionais promovidas pela instituição, por meio do CIN. Só no ano passado, em viagem à China, a comitiva mineira fechou acordos na ordem de R$ 800 milhões.

Em seguida, o auditor-fiscal da Receita Federal do Brasil (RFB) e coordenador do curso de Direito Aduaneiro da PUC Minas, Rodrigo Mineiro, analisou as oportunidades e os desafios relacionados à facilitação do Comércio Exterior Brasileiro. De acordo com ele, as diretrizes do órgão federal são divididas em dois eixos: controle aduaneiro, que inclui a proteção da economia e da sociedade, e a tributação aduaneira, ligada à arrecadação, à extrafiscalidade e aos princípios do tratamento nacional e da isonomia. O auditor ressaltou que a atuação da Aduana, segmentada em ações protetivas, fiscais e econômicas, tem como objetivo garantir a defesa dos interesses nacionais. Mineiro afirmou, ainda, que a indústria é um setor fundamental para ‘’o crescimento sustentável e transformação estrutural do Brasil’’.

Desenvolvimento e Infraestrutura

Com foco na movimentação de cargas e no transporte de mercadorias, o diretor comercial da Rio Brasil Terminal, Rafael Reis, detalhou o trabalho desenvolvido pela empresa, localizada na maior região econômica do país. Segundo ele, o grupo opera no Porto do Rio de Janeiro desde 1998 e oferece acesso marítimo, rodoviário e ferroviário aos clientes, por meio de práticas sustentáveis para compensar a emissão de gases do efeito estufa.

Na sequência, Alexandre Billot, gerente geral da Portocel, explicou a atuação da empresa, criada em 1978 no município de Aracruz, no Espírito Santo. Anualmente, a Portocel é capaz de movimentar 7,5 milhões de toneladas de cargas. Além disso, responde, atualmente, pelo transporte de 60% da celulose exportada pelo Brasil.

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Caio Tárcia
Imprensa FIEMG