O Instituto Euvaldo Lodi (IEL) concluiu em uma solenidade nessa quarta-feira (16/8), na sede da FIEMG, em Belo Horizonte, a 16ª turma do Programa Desenvolvimento de Conselheiros. Lançado em 2019, o projeto já ofereceu capacitação e conhecimento a cerca de 600 profissionais com atuação em diferentes setores econômicos.
O propósito do curso é promover a discussão sobre a efetividade do papel dos conselheiros, aprimorando a prática da gestão eficaz, baseada nos princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativas, segundo a gerente de Educação Executiva e hub de carreiras do IEL, Rejaine Almeida. Ao longo de cerca de três meses, os alunos tiveram acesso a conteúdos práticos e teóricos, além da troca de experiências.
Ao chegar à 16ª edição do programa, o IEL tem desafio de manter a qualidade do conteúdo compartilhado pelos professores com os alunos e excelência dos participantes. “O IEL vem fazendo esse trabalho de melhoria contínua do curso e isso se deve à colaboração dos participantes e professores. A excelência decorre do trabalho conjunto por meio dos debates e das trocas de experiências”, afirmou.
Participação feminina
Oradora em nome dos alunos, a co-fundadora da Addhere, Alessandra Alkmin Costa, disse que o curso proporcionou aos discentes “uma nova maneira de pensar e agir” nos conselhos de administração “Aprendemos não só teorias e conceitos, mas também a importância da colaboração, da troca de experiências e do respeito às opiniões, da valorização das habilidades individuais e da diversidade”, observou.
Com metade da turma formada por mulheres, Alessandra elogiou a presença feminina no grupo e lembrou da importância da diversidade nos conselhos. “Precisamos reconhecer que a presença de mulheres no conselho não só promove a igualdade de gênero, mas traz benefícios tangíveis para o sucesso e a sustentabilidade das empresas, tornando-as mais fortalecidas e adaptáveis em um cenário de constante mudança”, acrescentou.
“O curso ofereceu um olhar mais técnico e estratégico para a função de conselheiro de administração. Ser conselheiro não é prêmio, é ônus, um belíssimo ônus. Façam valer o poder de influência e transformação”, disse o professor Rodolfo Viana, que discursou em nome do corpo docente.
Na prática
O trabalho de finalização do curso consistiu na elaboração projeto de board case em que os alunos se dividiram em grupos na resolução de problemas reais sobre governança corporativa, gestão de risco e compliance, legislação societária, estratégia e monitoramento de desempenho. Para o professor Elton Mattos, “a atividade apresentou aos participantes desafios práticos em que foi possível aplicar os conceitos destacados nas disciplinas”. Os conteúdos foram apresentados presencialmente pelos discentes em um encontro na segunda-feira (14/8), na Federação. No mesmo dia, os conselheiros participaram de uma visita guiada ao Centro de Inovação e Tecnologia (CIT), na capital, e ao Centro 4.0, em Contagem, na região metropolitana.
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Rafael Passos
Imprensa FIEMG