Líderes do setor produtivo e representantes do poder público participaram, nesta terça-feira (14), da segunda reunião do ano do Conselho de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da FIEMG. Em pauta, o desempenho do segmento nos últimos meses e o planejamento para os próximos anos.
Mário Campos Filho, presidente do colegiado, destacou a atuação do grupo em prol da cadeia produtiva em Minas Gerais. De acordo com ele, a participação ativa de líderes de diferentes setores durante os encontros do Conselho é fundamental ‘’para o fortalecimento da temática ambiental no Estado’’. Thiago Cavalcanti, gerente de Meio Ambiente e Relações Institucionais da FIEMG, também participou da reunião e anunciou a realização de mais uma edição do Congresso de Meio Ambiente e Sustentabilidade, no dia 17 de junho.
Em seguida, Marília Carvalho de Melo, secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, detalhou os principais projetos do planejamento estratégico da pasta para o biênio 2024/2025. Com foco na desburocratização de processos, descarbonização, proteção de recursos naturais e da fauna silvestre, melhoria na prestação de serviços e segurança na gestão de barragens, ela analisou o andamento e o status dos processos liderados pela Semad desde 2019. A secretária ainda se solidarizou com as vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul e lembrou da importância de planos estruturados de Estado a longo prazo para reduzir os impactos de tragédias dessa natureza.
Na sequência, o diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Ferroligas e de Silício Metálico (Abrafe), Bruno Santos, divulgou o inventário de Gases de Efeito Estufa do setor referente ao ano de 2022. Segundo ele, a maior parte das empresas do segmento está localizada em Minas Gerais. No Brasil, esses empreendimentos empregam, direta e indiretamente, mais de 60 mil pessoas. Nesse período, os empreendimentos associados à entidade produziram cerca de 989 mil toneladas. Além disso, o dirigente ressaltou que setor de ferroligas utiliza, em média, 84% de fontes de energia renovável.
Outras pautas
Na segunda parte do encontro, a analista ambiental da FIEMG, Priscilla Gonçalves, atualizou os integrantes do Conselho sobre a proposta de Deliberação Normativa (DN) que trata da recarga artificial de aquíferos em Minas Gerais. Com a nova minuta, a regularização desse instrumento se dará por meio de cadastro e não mais outorga de direito de uso dos recursos.
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Caio Tárcia
Imprensa FIEMG