Pela terceira vez no ano, o Conselho de Política Econômica da FIEMG se reuniu na sede da Federação, em Belo Horizonte, para avaliar a conjunta monetária de Minas Gerais e do Brasil em 2024. O encontro foi realizado na manhã desta quinta-feira (16).
Rogério Mascarenhas, presidente do colegiado, destacou a posição do setor produtivo em relação a taxa de juros vigente no país. De acordo com ele, ‘’apesar das quedas recentes, a taxa continua elevada, o que prejudica o crescimento da indústria brasileira’’. Na última semana, o Conselho de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,25 ponto percentual, para 10,5% ao ano
Em seguida, o analista de Estudos Econômicos da FIEMG, Marcos Paulo Cardozo, detalhou alguns indicadores prévios referentes à indústria brasileira em 2024. Segundo ele, entre janeiro e março deste ano, o setor cresceu 1,9% a nível nacional. Em Minas Gerais, o avanço nesse período foi maior, de 2,2%. O economista e os demais membros do Conselho lembraram, ainda, que a tragédia ambiental no Rio Grande do Sul deverá impactar a cadeia produtiva de todo o país.
Outras pautas
Na segunda parte do encontro, o secretário de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas e Assuntos Econômicos do Ministério do Planejamento e Orçamento do Governo Federal, Sérgio Pinheiro Firpo, apresentou questões relacionadas às perspectivas de revisão de gastos e reformas econômicas no Brasil. De acordo com ele, a pasta busca utilizar os melhores e mais rigorosos instrumentos disponíveis para avaliar se o gasto com uma determinada política pública é alto demais, insuficiente ou adequado. Firpo detalhou ainda o funcionamento da secretaria e analisou os principais desafios a curto, médio e longo prazo, como, por exemplo, a melhoria no uso das recomendações produzidas pelas avaliações da pasta federal.
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Caio Tárcia
Imprensa FIEMG