Com o objetivo de discutir a importância do bilinguismo no ensino público do Brasil, a FIEMG, em parceria com o Consulado do Reino Unido em Belo Horizonte, promoveu, nesta quarta-feira (16), na sede da Federação, um encontro entre representantes do poder público, diretores de escolas de inglês e especialistas em educação. Durante a reunião, os participantes definiram estratégias, apresentaram cases de sucesso e debateram alternativas para a ampliação do ensino bilíngue nas instituições de ensino do país.
Igor de Alvarenga, secretário de Educação de Minas Gerais, lembrou, na abertura do evento, que o Estado tem caminhado ao lado dos municípios mineiros na busca por políticas educacionais de excelência. Ele ressaltou que a implementação do ensino do inglês na rede pública é uma das prioridades da pasta, já que o idioma permite que os estudantes ‘’conquistem o mercado de trabalho mundial’’.
Segundo Lucas Brown, cônsul-geral do Reino Unido em Belo Horizonte, somente 5% dos brasileiros domina o inglês. Apesar disso, cerca de 30% das vagas no país exige determinado grau de conhecimento na língua, o que gera obstáculos para aquelas empresas que estão contratando. Kelly Tavares, chefe de Educação do governo britânico para a América Latina, destacou que, no Brasil, já existem alguns projetos de sucesso de ensino bilíngue em instituições públicas. Por isso, de acordo com ela, é fundamental compartilhar esses cases com o intuito de alavancar a educação não só em Minas Gerais, mas também no restante do país.
Foto: Reunião na FIEMG discutiu importância da educação bilíngue na rede pública
Na avaliação da gerente de educação básica da FIEMG, Flávia Bento, o inglês ‘’é uma importante ferramenta para a ascensão social e cultural dos estudantes’’. Por isso, ela reforça que é necessário capacitar não só os alunos, mas também o corpo docente das instituições públicas e privadas do Brasil. Para Ricardo Aloysio, gerente de tecnologia e educação para a indústria do SENAI-MG, o idioma nunca foi tão exigido no setor produtivo como tem sido hoje. Segundo ele, a língua ‘’tem trazido mais competitividade para as empresas’’.
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Caio Tárcia
Imprensa FIEMG