No último dia 4 de abril, na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), em Belo Horizonte, empresários e representantes de entidades se reuniram para debater os desafios econômicos e ambientais que permeiam o cenário mineiro. A abertura da reunião do Colegiado contou com as palavras de Fausto Varela, presidente da Câmara de Base Florestal da FIEMG, que destacou a necessidade de adaptação diante do atual panorama econômico do país.
“A política econômica brasileira é bastante discutível, com poucas soluções e traz pouca segurança para os empreendedores. Entretanto, precisamos nos adaptar para tentar vencer os obstáculos e potencializar nossos negócios, apesar deste cenário”, afirmou Varela, ressaltando sua esperança em uma evolução dessa conjuntura.
A reunião, marcada como a primeira do ano de 2024, foi também palco da apresentação do Planejamento Estratégico da FIEMG para o período de 2024/2025, conduzida por Patrícia Sena Coelho, secretária executiva do Colegiado e membro da gerência de Meio Ambiente. O objetivo primordial da instituição é “Unir a força da indústria com o poder das ideias para capacitar, desenvolver e transformar”, explicou.
Varela também salientou a relevância do setor florestal para as indústrias, especialmente devido à descarbonização. “Temos uma matriz energética positiva, que é limpa, renovável, e isso é um grande diferencial”, enfatizou.
Neste contexto, foram delineadas as diretrizes da Câmara de Base Florestal, cujo propósito é promover a melhoria do ambiente de negócios de base florestal, estimulando o desenvolvimento da cadeia produtiva de forma mais inovadora, sustentável e competitiva, conforme destacado durante a reunião.
Além dos representantes da FIEMG, participou também do encontro Flávio Augusto Aquino, diretor de Controle, Monitoramento e Geotecnologia do Instituto Estadual de Florestas (IEF). Aquino ressaltou a importância do IEF na preservação ambiental e na promoção do desenvolvimento sustentável em Minas Gerais, destacando suas atribuições, que incluem a gestão das unidades de conservação estaduais, a execução de políticas e programas ambientais, além do licenciamento ambiental.
“Ao lado de outras entidades governamentais, organizações da sociedade civil e do setor privado, o Instituto Estadual de Florestas desempenha um papel fundamental na preservação do meio ambiente em nosso estado”, concluiu Aquino.
Denise Lucas
Imprensa FIEMG