A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) e a Fecomércio receberam nesta segunda-feira (14/10) os candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), Bruno Engler e Fuad Noman, para apresentar as demandas dos dois setores e ouvir as propostas dos postulantes ao cargo de prefeito da capital mineira.
O BH em Debate aconteceu no Teatro SESIMINAS e reuniu empresários da indústria e do comércio, além de líderes sindicais dos dois setores. Os candidatos participaram separadamente e cada um deles teve aproximadamente uma hora para apresentar suas propostas para as áreas e responder perguntas do público presente.
A abertura do evento foi feita pelo presidente da FIEMG, Flávio Roscoe, que destacou a importância de debates do setor produtivo com os candidatos à prefeitura de Belo Horizonte. “É muito importante realizar encontros como esse e acho que no segundo turno seja um pouco mais produtivo para que os candidatos possam apresentar suas propostas e ouvir nossas contribuições”, disse.
Ele também apresentou aos dois candidatos algumas das principais demandas do setor. “Entendemos que a discussão do plano diretor é fundamental, avaliamos que o centro de BH precisa ser revitalizado, entendemos que há uma necessidade grande de desburocratização porque entendemos que a prefeitura ainda é muito engessada e recebemos muitas queixas de empresários sobre a dificuldade de investir e empreender aqui, principalmente na Secretaria de Política Urbana”, completou Flávio Roscoe.
O presidente da FIEMG mencionou ainda a relevância de obras de melhorias no Anel Rodoviário da capital e entregou aos candidatos um documento com propostas da indústria para o desenvolvimento do setor em Belo Horizonte.
Em seguida, o presidente da Fecomércio, Nadim Donato, destacou alguns dos temas prioritários para o comércio da capital, como a situação dos moradores de rua no centro de BH, a segurança pública e reforçou a importância da desburocratização de processos junto à prefeitura.
“A Federação do Comércio tem dois grandes projetos para fazer: um imóvel na rua Tupinambás, que é do Senac, e uma nova sede na avenida Raja Gabaglia, e todos os dois levaram quase dois anos para que os projetos fossem liberados. Então, o sistema da prefeitura se tornou muito lento e isso atrapalha o desenvolvimento, a empregabilidade. São investimentos de R$ 40 milhões e R$ 70 milhões que nós poderíamos já estar trabalhando e gerando emprego e receita, com mais dinheiro circulando na cidade. Então são pontos importantes que Belo Horizonte precisa resolver”, disse.
Nadim também mencionou a questão da mobilidade urbana como um dos pontos centrais para serem enfrentados pelo próximo prefeito da capital. “Os nossos funcionários demoram duas ou três horas para chegar, não tem uma conexão das cidades da região metropolitana com Belo Horizonte”, completou.
Ambos os candidatos apresentaram propostas para ampliar a segurança pública, desburocratizar os processos de regularização junto à PBH, revisar o plano diretor e melhorar a mobilidade urbana. Também apresentaram propostas para a questão da população em situação de rua, especialmente na região central, limpeza urbana, estacionamento na região central, revitalização do centro e hipercentro, entre outros temas.
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Thaís Mota
Imprensa FIEMG