O Canadá teve uma participação de 1,6 % nas exportações do Brasil, totalizando US$ 5,4 bilhões, e 1,9 % nas importações em 2023, um total de US$ 5,2 bilhões. Sendo que o país norte americano participou de 2,6 % nas exportações do estado mineiro e 3,0 % nas importações. E para estreitar ainda mais as relações bilaterais entre Canadá e Minas Gerais, a FIEMG recebeu, no dia 20 de novembro, François Jubinville, Cônsul Geral do Canadá no Rio de Janeiro, Franz Brandenberger, Adido Comercial do Canadá.
Os visitantes foram recepcionados por Flávio Roscoe, presidente da FIEMG. O empresário pontuou que os principais produtos exportados de Minas Gerais para o Canadá são ouro (65%), café (13%), tubo e perfis ocos de ferro ou aço sem costura (5%), totalizando US$ 1 bilhão, enquanto os produtos mais importados foram fertilizantes potássicos (68%), turbinas a gás ou suas partes (6,5%), pó e escamas de níquel (3,8%), um total de US$ 530 milhões.
“Minas Gerais é um grande potencial comercial, sendo 4º maior estado em extensão territorial, o primeiro estado em número de municípios e o segundo estado mais populoso do Brasil. É também o maior estado minerador com reservas de destaque mundial de minério de ferro e a maior produção global de nióbio, abrigando também o segundo maior parque industrial do Brasil”, explicou, reforçando que o estado possui matéria-prima em abundância, capacidade de transformar, capital humano e presença global. “É também o 2º maior ecossistema de inovação, o 2º maior parque tecnológico do país e ocupa o 2º lugar no ranking nacional de startups”.
O líder empresarial também explicou que a FIEMG pretende encabeçar, em breve, uma missão que irá percorrer as principais minas do país e, depois, os cases de sucesso do Canadá e Austrália. “Queremos mostrar, para formadores de opinião, as boas práticas, a importância e a relevância da mineração para o Brasil. Vamos demonstrar que é possível fazer uma mineração sustentável”, disse, ressaltando que Minas Gerais é um exemplo de utilização da mineração a seco e uso de novas tecnologias. “Como a empresa canadense Sigma, que extrai lítio do Vale do Jequitinhonha, no norte Minas, por meio de um processo limpo e verde”, afirmou.
Denise Lucas
Imprensa FIEMG