A Indorama Ventures, multinacional de origem tailandesa e uma das maiores produtoras de resina de Polietileno Tereftalato (PET) reciclado do mundo, anunciou a conclusão da expansão de sua fábrica de reciclagem em Juiz de Fora, com o apoio de um “blue loan” da International Finance Corporation (IFC), membro do Banco Mundial. O evento de lançamento da expansão da fábrica da cidade foi realizado na FIEMG Regional Zona da Mata, no dia 08 de agosto. A iniciativa contou com a presença de lideranças políticas, empresariais e executivos da empresa, tendo como objetivo a promoção de parcerias em economia circular para desenvolver ainda mais as operações de reciclagem da unidade, colaborando com a redução de resíduos plásticos e com a proteção e cuidado com o meio ambiente.
A fábrica de Juiz de Fora aumentou sua capacidade de produção de 9 mil para 25 mil toneladas por ano de PET feito a partir de material reciclado pós-consumo (PET-PCR), possibilitando que a empresa contribua para a redução dos resíduos enviados para aterros sanitários e oceanos. O investimento criará mais de 40 empregos verdes em Juiz de Fora. A expansão faz parte da missão da Indorama Ventures para 2030 de continuar construindo uma empresa globalmente sustentável. Os compromissos ambientais, sociais e de governança (ESG) da empresa incluem o investimento de 1,5 bilhão de dólares para aumentar a capacidade de reciclagem para 50 bilhões de garrafas PET por ano até 2025.
“A expansão da instalação de Juiz de Fora terá um impacto significativo na promoção de uma economia circular para o PET no Brasil. Por ser a única instalação de reciclagem da Indorama Ventures no país, somos gratos à IFC por esse empréstimo, reforçando a importância do Brasil como líder em sustentabilidade. É também um reconhecimento da excelência e potencial de nossas operações”, afirmou Flávio Assis, gerente da Unidade de Juiz de Fora da Indorama Ventures.
O presidente da FIEMG Regional ZM e do Sindipan-JF, Heveraldo Castro, compareceu ao evento juntamente com o diretor da Regional e presidente do Sinduscon-JF, Aurélio Marangon Sobrinho; e os presidentes do Sinquifar-JF, Henrique Thielmann, e do SIA-JF, Flávia Gonzaga. Heveraldo Castro parabenizou a Indorama por este grande investimento em Juiz de Fora e também pelo relevante papel que desempenha para garantir uma economia circular no Brasil, contribuindo com o desenvolvimento sustentável do nosso país. Ele falou também sobre as vantagens de se investir em Minas Gerais e sobre o apoio que a FIEMG oferece às empresas em nosso estado.
“A FIEMG, como entidade representativa das indústrias mineiras, tem sido uma importante parceira para o crescimento e fortalecimento do setor empresarial, desempenhando um papel fundamental na articulação de políticas públicas que favoreçam o desenvolvimento econômico. Também atuamos na representação e defesa dos interesses das indústrias em âmbito nacional e internacional; oferecemos suporte estratégico, consultorias, apoio técnico e financeiro às empresas; e promovemos a inovação, a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico, sempre buscando a conciliação entre o crescimento econômico e a preservação do meio ambiente”, declarou Heveraldo Castro.
O PET é um plástico único e amplamente utilizado em garrafas de água e refrigerantes, além de ser o plástico mais reciclado do mundo. A Indorama Ventures investiu 20 milhões de dólares para otimizar os processos e adquirir novos equipamentos, como máquinas para remover etiquetas, triturar garrafas e reduzir o consumo de água em 70%. “A sustentabilidade é fundamental para a estratégia global da empresa. Estamos trabalhando para garantir que nossas embalagens sejam totalmente circulares. As marcas no setor de consumo também estão abraçando a sustentabilidade e estão usando mais embalagens circulares em seus produtos”, complementou Maximilian Yoshioka, Diretor de Negócios PET da Indorama Ventures no Brasil.
O investimento na expansão da instalação de reciclagem é parte do empréstimo concedido pela IFC com o objetivo de aumentar a capacidade de reciclagem da Indorama Ventures em cinco países. “Este é o primeiro blue loan da IFC focado exclusivamente no combate à poluição plástica nos oceanos. Trabalhar em conjunto com um líder global dessa indústria demonstra o compromisso mútuo com a sustentabilidade”, afirma Carlos Leiria Pinto, gerente-geral da IFC no Brasil. A Indorama Ventures assegurou um total de 2,4 bilhões de dólares em financiamentos sustentáveis de longo prazo de várias instituições financeiras nacionais e internacionais entre 2018 e 2022. Os recursos estão apoiando os projetos de expansão e sustentabilidade da empresa.
A prefeita de Juiz de Fora, Margarida Salomão, falou sobre sua satisfação em receber uma expansão tão significativa como esta. Este é o tipo de investimentos que desejamos. Obrigada por terem nos escolhido como parceiros”, disse. Já a secretária adjunta de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Kathleen Garcia, ressatou que o estado vinha vivendo um processo de desindustrialização há muitos anos e que o objetivo do governador Romeu Zema é mudar este cenário. “O projeto da Indorama é grandioso, pois além de tudo colabora com a preservação ambiental. Nosso papel, como governo, é melhorar o ambiente de negócios e a industrialização. Devemos estar unidos no mesmo propósito e trabalhar para o mesmo fim”, disse.
Sobre a Sobre a Indorama Ventures
A Indorama Ventures Public Company Limited, sediada na Tailândia, é uma das principais produtoras petroquímicas do mundo, com presença global de fabricação na Europa, África, Américas e Ásia Pacífico. A carteira da empresa inclui PET combinado, óxidos e derivados integrados e fibras. Os produtos da Indorama Ventures atendem aos principais setores de FMCG e automotivo, como bebidas, higiene, cuidados pessoais, pneus e segmentos de segurança. A empresa possui cerca de 26.000 funcionários em todo o mundo e uma receita de 18,7 bilhões de dólares em 2022. Listada nos índices de Mercados Emergentes e Sustentabilidade Mundial da Dow Jones (DJSI), está comprometida em desenvolver tecnologias e processos que utilizem PET pós-consumo e resíduos de poliéster como matéria-prima para o futuro.
Graciele Vianna
Imprensa FIEMG