A indústria Têxtil e de Confecção brasileira reafirma sua força como uma das mais relevantes para o desenvolvimento econômico e social do país. Com um faturamento anual superior a R$ 215 bilhões e geração de cerca de 1,3 milhão de empregos diretos – a maioria ocupado por mulheres, o setor ocupa posição de destaque como o segundo maior empregador da indústria de transformação no Brasil. São mais de 8 bilhões de peças produzidas por ano e 2 milhões de toneladas de têxteis, segundo dados da ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção).
Composta por mais de 25 mil empresas distribuídas em todo o território nacional, a cadeia produtiva da moda brasileira abrange desde a produção de fibras e tecidos até o desenvolvimento de coleções e produtos acabados, com forte presença no mercado de vestuário, moda íntima, jeanswear, beachwear, artigos para o lar e uniformes profissionais. Minas Gerais, em especial, desponta como um polo estratégico da indústria têxtil e de confecção. A região concentra importantes grupos industriais, gera milhares de empregos e impulsiona o desenvolvimento regional com criatividade, inovação e capacidade produtiva.
Para Mariângela Miranda Marcon, presidente da FIEMG Regional Zona da Mata e do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Juiz de Fora e Governador Valadares (Sindivest JF-GV), o setor é um símbolo de resiliência e transformação. “A indústria da moda vai muito além da criação estética. Ela movimenta economias locais, promove inclusão produtiva, gera renda e oportunidades especialmente para mulheres e jovens, e tem uma enorme capacidade de se reinventar. É um setor que traduz inovação, tradição e impacto social em sua essência”, afirma Mariângela.
A presidente também destaca que a Zona da Mata mineira tem um papel expressivo na cadeia produtiva do vestuário, com empresas que têm investido em capacitação de mão de obra e tecnologia, por meio da utilização de máquinas automatizadas e inteligentes; impressão 3D em tecidos, inteligência artificial para modelagem e controle de produção e tecnologias sustentáveis que reduzem o impacto ambiental.
“Apesar de sua força, o setor ainda enfrenta desafios como a concorrência internacional, a informalidade e os altos custos de produção. No entanto, a união do empresariado, o incentivo à inovação e o apoio de entidades como a FIEMG têm sido fundamentais para fortalecer o segmento e ampliar sua competitividade”, afirma Mariângela Marcon.
A FIEMG segue atuando fortemente para fortalecer a indústria da moda mineira, apoiando ações de internacionalização, qualificação profissional e valorização da produção local. A moda, além de vestir, emprega, transforma e move o Brasil.
Graciele Vianna
Imprensa FIEMG