Empresários, líderes sindicais e representantes do poder público participaram, na última semana, da reunião do Conselho da Micro e Pequena Indústria da FIEMG. O encontro foi realizado na sede da Federação, em Belo Horizonte.
Durante a abertura do encontro, o vereador da capital mineira, Bráulio Lara, destacou a necessidade de o setor produtivo discutir alternativas que possam garantir a redução dos custos com obrigações acessórias, que geram inúmeras dificuldades para indústrias de qualquer porte.
O parlamentar ressaltou a atuação da Câmara Municipal de Belo Horizonte na tentativa de facilitar a prospecção dos negócios implantados na cidade. Segundo ele, um projeto da Casa buscava proporcionalizar a taxa de fiscalização, licença e funcionamento para empresas sediadas em BH, mas o texto acabou não avançando, após articulação da PBH. Além disso, um PL que tratava sobre a liberdade econômica na capital também foi derrubado em plenário, após veto do executivo municipal. Para o vereador, é fundamental retomar as discussões de pautas com essa temática, com o objetivo de atrair novos investimentos e, assim, contribuir com o desenvolvimento da cidade. Na avaliação do presidente do Conselho da Micro e Pequena Indústria da FIEMG, Alexandre Mol, é importante ainda buscar a desburocratização de processos que são encaminhados à prefeitura, a fim de garantir maior celeridade na resolução de pendências. O grupo de trabalho também lamentou o fechamento do Aeroporto Carlos Prates, que desempenhava um papel importante na formação de aviadores.
Outras Pautas
Luciana Mundim, gerente de Assuntos Tributários da FIEMG, apresentou detalhes sobre a Reforma Tributária que segue em tramitação em Brasília. Ela também analisou os principais pontos da legislação que impactam as micros e pequenas indústrias, como benefícios fiscais, alíquotas do IBS e da CBS, tributação, simples nacional, etc.
Já o analista de mercado de energia da FIEMG, Sérgio Pataca, lembrou do acordo firmado neste ano entre a Federação e a CEMIG para adesão ao Mercado Livre de Energia, que garante descontos de até 35% às instituições filiadas à entidade. Além disso, ele ressaltou que a FIEMG foi a primeira Federação do país a receber o selo de energia renovável.
Caio Tárcia
Imprensa FIEMG