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“A preservação ambiental move paixões, mesmo no setor industrial, que não é, de maneira nenhuma, antagonista deste tema. Pelo contrário, os setores da indústria e do agro vem, ao longo dos anos, contribuindo para a preservação ambiental e reconhecer isso faz com que o nosso exemplo seja multiplicado em outras áreas. Precisamos bater no peito e ter orgulho de sermos uma potência ambiental, uma referência internacional que cuida de suas riquezas naturais”, afirmou Flávio Roscoe, presidente da FIEMG, na abertura do 2º Congresso de Meio Ambiente e Sustentabilidade 2023. O evento, realizado no dia 19 de junho, na sede da Federação mineira, em Belo Horizonte, teve o objetivo de promover uma ampla reflexão sobre práticas mais sustentáveis, a proteção do meio ambiente e a construção de um futuro mais justo e equitativo para todos.
O líder empresarial também destacou o papel do setor produtivo na preservação ambiental. “Minas Gerais possui 2,3 milhões de hectares de florestas plantadas para uso na indústria siderúrgica, uma das mais ecológicas do mundo, e também conquistou a preservação de 1,6 milhão de hectares de vegetação nativa”, pontuou, ressaltando que no Quadrilátero Ferrífero , onde se concentra a maior parte da produção minerária, a preservação chega a 68,85%, enquanto a atividade minerária ocupa apenas 2,95% desse território, conforme dados da Universidade Federal de Viçosa (UFV). “A indústria é a maior demandante de modernização de seu processo produtivo para se adequar às novas tecnologias, visando ao aumento de renda e ao uso de recursos eficientes, beneficiando a economia”, reforçou.
A gestão de resíduos é hoje um desafio para Minas Gerais, e a Fundação Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais, por meio do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS-MG), vem trabalhando fortemente nesta área. “Ele é um instrumento de planejamento que foi estabelecido com base na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Buscar promover a gestão integrada e sustentável dos resíduos sólidos, contemplando todas as etapas do ciclo de vida desses materiais, desde a geração até a destinação final”, disse Valéria Cristina Rezende, secretária Executiva da Secretaria de Meio Ambiente de Minas Gerais, explicando que o projeto contempla etapas como a redução da geração de resíduos , a reciclagem, a reutilização, a recuperação energética e a disposição final ambientalmente adequada dos resíduos.
A abertura do 2º Congresso de Meio Ambiente e Sustentabilidade 2023 também contou com as presenças de Ciro Pereira, vereador de Belo Horizonte, Zé Vitor, deputado federal (PL), e José Reis Nogueira de Barros, secretário municipal de Meio Ambiente. “Meio ambiente é um assunto recorrente, sensível e fundamental para o desenvolvimento de nosso estado. É necessário que esteja sempre em pauta dos debates”, afirmou José Reis de Barros, ao parabenizar a FIEMG pela realização do evento.
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Denise Lucas
Imprensa FIEMG