Confira informações do dia 3 de maio de 2017
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Produção industrial brasileira tem forte queda em março, mas há expectativas de melhora
Em março/17, a produção física nacional recuou 1,8% ante fevereiro/17 na série dessazonalizada.
Esse foi o pior resultado para março desde o início da série histórica.
Houve predomínio de resultados negativos, alcançando todas as quatro grandes categorias econômicas e 15 dos 24 ramos pesquisados.
As maiores contribuições para o resultado do mês foram:
o Veículos automotores, reboques e carrocerias (-7,5%),
o Produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-23,8%)
o Coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,3%).
o Produtos alimentícios (+1,3%), eliminando parte do recuo de 2,4% de fevereiro /17.
Por outro lado, na comparação com o mês de março de 2016, a indústria cresceu 1,1%, ainda assim, abaixo das expectativas do mercado, de avanço de 2,2%. As maiores contribuições para o resultado positivo vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (+10,9%) e da indústria extrativa (+7,0%).
Mesmo com o resultado negativo no mês, a produção encerrou o 1° trimestre/17 com crescimento de 0,6% em relação a igual período de 2016.
Avaliamos que as perspectivas para o setor industrial são de recuperação da atividade nos próximos meses, embora lenta e frágil, alcançando crescimento de 1,47% em 2017.
Os resultados trimestrais (1° trim/17 sobre 1° trim/16) listados abaixo fundamentam nossas projeções:
o Melhora do indicador de confiança do empresário industrial – FGV em abril/17 (91,2 em abril ante 90,7 em março, com ajuste sazonal)
o Aumento de 5,1% na expedição de caixas e chapas de papelão;
o Aumento de 1,3% no quantum exportado;
o Aumento de 9,5% no quantum importado;
o Aumento de 21,2% no quantum importado de matérias primas;
o Aumento de 9% na produção de petróleo e gás
o Ampliação da gama de produtos industriais com aumento de produção em março/17.
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