25 anos de investimento, crescimento e desenvolvimento
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Ao longo de 25 anos, o SENAI foi investindo em suas unidades, se desenvolvendo e crescendo de acordo com as novas necessidades do mercado. Os Laboratórios SENAI são um resultado disso, nascendo para atender demandas de “ensaios e calibrações” das indústrias, ou seja, ajudar as empresas com testes e análises de produtos e processos.
Com a expansão na área de pesquisa, desenvolvimento e inovação, hoje os laboratórios têm também outra atuação, que é apoiar e dar suporte às empresas nesse segmento. “O laboratório é a ferramenta da empresa, dando subsídios para que ela coloque um produto no mercado, para que ela inove.”, conta Ricardo Aloysio e Silva, gerente de Educação para a Indústria do SENAI.
Um exemplo é o Centro de Inovação e Tecnologia SENAI FIEMG. Criado em 2011, o CIT é uma unidade SENAI composta por um conjunto de Institutos de Inovação e Institutos de Tecnologia – além de uma gerência de Metrologia –, com foco na competitividade industrial.
Ricardo conta que Pesquisa e Inovação é uma área em crescimento dentro do SENAI. Os Laboratórios atendem a diversos setores da indústria, desde a Metal Mecânica, até Fogos de Artifício, passando pelo setor de Alimentos e também Ambiental. “Analisamos a qualidade da água, do ar, as emissões atmosféricas, atuamos na redução de energia elétrica das empresas, e uma infinidade de outras atividades. Para isso, trabalhamos em conjunto também com outras áreas do Sistema FIEMG, principalmente quando atuamos em projetos de pesquisa nas indústrias”, explica.
Setores atendidos pelos Laboratórios SENAI
LAMAT – Único em fundição no PAÍS
O Laboratório de Ensaios e Análises em Materiais – LAMAT, situado em Itaúna, foi criado em 1977, junto com o SENAI Itaúna CETEF, e é o maior de Minas em números de produção.
Seu principal foco de atuação é para a indústria Metalmecânica, mas também atende outros setores, como por exemplo, as áreas de saúde e biologia.
É o único laboratório de fundição do Brasil, com alcance em todo país e também no exterior.
Nele são feitos ensaios e análises que possibilitam resultados confiáveis e indispensáveis às empresas na obtenção de peças, controles em processo de fabricação, resolução de problemas relativos à identificação de defeitos e caracterização de materiais. “Esses serviços oferecem condições para que as empresas, de posse dos resultados, confirmem a qualidade dos seus produtos ou promovam modificações em seus processos de fabricação, de forma que possam trabalhar com produtos confiáveis e sustentar sua competividade nos mercados nacional e internacional, gerando desenvolvimento para o Brasil”, explica Rogéria Perilo, supervisora técnica do laboratório.
Alguns projetos obtiveram fomento de órgãos institucionais, tendo participação nacional e internacional em diferentes países. O mais importante deles foi o convênio de cooperação técnica com o governo japonês, o projeto SENAI/CETEF-JICA (leia-se “jaica”), realizado de 1997 a 2001. Técnicos brasileiros foram treinados pelos japoneses tanto aqui no Brasil como no Japão. A unidade também recebeu doação de equipamentos feita pelo país oriental. O resultado foi importantíssimo para a melhora do atendimento à indústria. “Através desse projeto, o SENAI Itaúna CETEF foi capacitado a fazer atendimentos em novas áreas e tecnologias, não antes realizadas”, conta Rogéria.
Mais apoio para a SIDERURGIA e FUNDIÇÃO
Inaugurado em março de 2016, o Laboratório SENAI de Ensaios Mecânicos e Análise de Escóriasfoi criado para atender a uma demanda das empresas do setor metalomecânico da região do Vale do Aço, abrangendo também a cadeia de suprimentos de siderurgia e fundição. Situado em Ipatinga, com moderna tecnologia para a execução dos serviços técnicos especializados, o presidente do Sistema FIEMG citou na época da inauguração: “Esse laboratório dará grandes oportunidades para as empresas do Vale do Aço, através do fornecimento de produtos desenvolvidos com qualidade dentro das normas”.
Para o diretor executivo da Usiminas – Ipatinga, Roberto Maia, o laboratório é um ganho para as empresas da região. “O Sistema FIEMG, através do SENAI, investiu fortemente em equipamentos. Nos últimos anos investiu também no sentido de suprir demandas internas que a Usiminas não tinha solução. Nós demandávamos esse tipo de serviço que será oferecido através desse laboratório para que pudéssemos trabalhar em cima de subprodutos internos da siderurgia e desenvolver aplicações para dar utilização aos resíduos industriais”, explicou.
O laboratório atua principalmente na análise de qualidade de escórias de empresas siderúrgicas. Quem explica é Hudson Otávio Elias, supervisor técnico: “Escória é a sujeira que sai do processo de produção do aço. Ele pode ser usado em outras aplicações, como por exemplo, na composição do asfalto. O papel do laboratório é analisar se essa escória, se essa ‘sujeira’ está apta para este uso”.
Porém, até chegar ao uso adequado, a escória passa por um processo de “cura”, que pode levar de seis meses a um ano. Hoje, um dos principais focos de atuação do laboratório é dar suporte a um projeto de inovação para resolver essa questão, acelerando seu processo. A ideia ainda está em fase de aprovação, mas promete resultados satisfatórios. “Além de reduzir o impacto ambiental, é bom também para a empresa, que diminui os custos no armazenamento da escória”, conclui Hudson
Tribologia
Tribologia é a parte da física que estuda o fenômeno do atrito em diferentes superfícies. Com base nesse conceito, nasce o mais recente laboratório do SENAI, inaugurado no dia 04 de julho de 2016, localizado no CIT SENAI/FIEMG. Antecipando uma demanda da indústria, ele oferece às empresas conhecimento técnico e infraestrutura adequados para a avaliação de desempenho de materiais e componentes mecânicos no que diz respeito à resistência das peças em relação ao desgaste. “As empresas têm um custo muito alto na manutenção e reposição de peças devido ao desgaste. Por isso, a busca por soluções para o aumento da vida útil de componentes tem aumentado nos últimos anos. Por meio da oferta de ensaios, pesquisa e desenvolvimento, o laboratório vai atender a essa demanda”, explica Karyne Ramos de Campos Juste, Doutora em Engenharia. De acordo com a pesquisadora, o laboratório vai beneficiar setores como o automotivo, óleo e gás, linha branca (os eletrodomésticos, por exemplo), metal mecânica, aeroespacial e mineração. A expectativa para o sucesso é grande, pois a missão do laboratório é nada menos que “Tornar-se referência nacional na avaliação e no desenvolvimento de soluções em desgaste, coeficiente de atrito e lubrificação”, finaliza Karyne.
Portas abertas para a INOVAÇÃO e o EMPREENDEDORISMO
Criatividade e vontade de fazer a diferença não faltam no Laboratório Aberto. Um espaço de trabalho colaborativo que estimula a integração e a conexão entre as pessoas para que, juntas, consigam solucionar desafios tecnológicos. E, claro, sem perder a veia empreendedora, pois, a partir dessas soluções, surgem projetos, programas e soluções inovadoras para a indústria mineira.
Com o DNA da INOVAÇÃO
O CIT SENAI/FIEMG tem a inovação em seu DNA. Nasceu para antecipar as demandas da indústria, com trabalho de pesquisa e soluções para a inovação. Através de seus institutos e laboratórios, um mundo de possibilidades tecnológicas se abrem para tornar a indústria, não só de Minas, mas de todo o país, ainda mais competitiva. Descubra esse universo!
O SENAI Minas Gerais está apto a atender a toda a demanda da indústria mineira no que se refere à Inovação e Tecnologia.
De 2011 até 06/2016
Além dos laboratórios – duas novas UNIDADES, muita TECNOLOGIA
SENAI Sete Lagoas – Com equipamentos de última geração, 6.000 m² e atendendo a quase 500 alunos nos cursos técnicos e de aprendizagem, a unidade, que é uma parceria com a Fundação Zerrenner, está em funcionamento desde janeiro de 2015. O destaque fica por conta dos equipamentos que simulam a otimização dos processos de maneira autônoma. “São recursos tecnológicos totalmente automatizados com sistemas robotizados e Programas Lógicos Computadorizados de última geração, controle por sistemas de TI modernos e computacionais, pelos quais, com essas ferramentas, pode-se acompanhar todo o processo produtivo”, explica André Luiz Martins Pires Horta, diretor da escola.
SENAI Centro – Tendo o início das atividades em fevereiro de 2016, a unidade é uma parceria entre o SENAI e a Associação de Promoção Humana Divina Providência. O foco dos cursos está em Gestão, Logística e Tecnologia da Informação. Além do privilégio da ótima localização, bem no centro de BH, a unidade possui uma “Academia CISCO”, ou seja, certifica os profissionais que atuam na área de redes de computadores, através da plataforma Networking Academy. “O profissional que receber essa formação técnica na área de redes de comunicação de dados será capaz de projetar, implementar, gerenciar e dar suporte a redes de pequeno, médio e grande portes”, explica José Soares Café, gerente da unidade.