A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) reconhece que as medidas do Plano Brasil Soberano, anunciadas nesta quarta-feira (13/08) pelo governo federal, representam um esforço para conter parte dos prejuízos com as tarifas adicionais impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos brasileiros.
Mas, segundo a entidade, o impacto real sobre a preservação da competitividade industrial dependerá da agilidade na execução e da eliminação de barreiras burocráticas que atrasam a chegada do apoio ao setor produtivo.
Para o presidente da FIEMG, Flávio Roscoe, as ações pontuais não substituem a necessidade de uma solução de caráter estrutural e diplomático. “As medidas podem dar algum fôlego às empresas, mas não resolvem a raiz do problema. É urgente que o Brasil mantenha negociações firmes e produtivas com o governo norte-americano, buscando reverter as tarifas e resguardar uma relação comercial estratégica. Se não houver rapidez na implementação e clareza nas regras, o risco é que os recursos e incentivos fiquem no papel”, alerta Roscoe.
A FIEMG continuará monitorando a execução das ações e cobrando posicionamento efetivo do governo federal, para que os interesses da indústria sejam defendidos com firmeza no cenário internacional.
Imprensa FIEMG