A Câmara da Indústria de Base Florestal da FIEMG realizou, nesta quinta-feira (27/11), sua última reunião do ano, abordando temas que têm influenciado diretamente a competitividade do setor: o ônus do frete no Brasil, os resultados do Minas Day e os avanços rumo à COP 30, além dos desdobramentos da DN COPAM 259 e da Taxonomia Sustentável Brasileira.
O presidente da Câmara, Fausto Varela Cançado, agradeceu o empenho dos membros ao longo de 2025 e destacou a complexidade do cenário enfrentado pelas empresas. Ele alertou para o impacto do frete e defendeu a necessidade de preservar o livre mercado. “Foi um dos anos mais penosos, com muitas situações adversas e insegurança para quem produz. O ônus do frete pesa no produto, no emprego e em toda a operação. O que precisamos é garantir o livre comércio.”, afirmou Cançado.
A analista ambiental da FIEMG, Priscila Sette, apresentou um panorama do Minas Day, evento pré-COP realizado no Rio de Janeiro com participação de governo e setor produtivo. “O Minas Day destacou iniciativas relevantes de descarbonização e reforçou o protagonismo de Minas Gerais na agenda climática, com cases da FIEMG e do Sindifer expostos durante todo o evento”, destacou. Ela também comentou os principais pontos do decreto que institui a Taxonomia Sustentável Brasileira, que deverá orientar investimentos verdes no país, tema que segue monitorado pela FIEMG.
A analista ambiental Nathalia Fonseca trouxe atualizações sobre a Deliberação Normativa COPAM 259, destacando as preocupações do setor com a possível inclusão de espécies amplamente cultivadas, como a tilápia, em listas de espécies ameaçadas ou invasoras. “A inclusão da tilápia inviabilizaria cadeias produtivas inteiras e afetaria comercialização e exportações. O tema ganhou proporção nacional, e a lista estadual está paralisada aguardando definição federal.”, enfatizou Fonseca.
Confira as fotos da reunião através do Flickr do Sistema FIEMG.
Fernanda Borges
Imprensa FIEMG