A Câmara de Obras Industriais se reuniu na sede da Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG), em Belo Horizonte, na última sexta-feira (28), para mais uma reunião de alinhamento do colegiado. Na ocasião, o diretor técnico da ABEEólica, André Themoteo, foi o convidado de honra para apresentar o trabalho da associação e a projeção do futuro da geração de energia no Brasil.
No telão, o presidente da Câmara de Obras Industriais, Ilso José de Oliveira, faz suas considerações. (Foto: Lucas Nolasco)
Representando o colegiado, o empresário Ricardo Fabel substituiu fisicamente o presidente Ilso José de Oliveira, que participava de forma remota. Fabel gerencia um dos três grupos de trabalho e fez as honras da casa com uma breve apresentação da Câmara de Obras Industriais aos demais participantes.
“O objetivo da reunião é apresentar aos convidados os avanços que a Câmara de Obras Industriais realizou ao longo dos últimos três anos e aprender um pouco mais sobre a matriz energética nacional, sobretudo, sobre a energia eólica, com o nosso convidado, André Themóteo, da ABEEólica”, disse Fabel.
O potencial energético do Brasil
O diretor técnico da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), André Themoteo, levou para o debate diversos pontos importantes sobre a matriz energética do Brasil, como energia limpa, fonte renovável, impacto ambiental, competitividade e estratégia.
André Themoteo, diretor técnico da ABEEólica. (Foto: Lucas Nolasco)
A ABEEólica é uma instituição sem fins lucrativos, que congrega e representa a indústria de energia eólica no País, incluindo empresas de toda a cadeia produtiva. Acesse aqui e saiba mais.
Para Themoteo, o Brasil é abastado de recursos energéticos e precisa apenas melhorar a gestão dessas fontes. “Nosso país tem em abundância recurso hídrico, mineral, solar e fóssil. Considerando as discussões de transição energética e urbanização, o desafio do Brasil é de fato saber gerir e direcionar um pouco os esforços de políticas públicas e de financiamento para esse tipo de tecnologia. É isso que nós trabalhamos na associação e também na interface com o governo”, sugere.
Ainda segundo o diretor da ABEEólica, o Brasil tem o melhor vento do mundo. “O pior vento no Brasil é o melhor vento na Alemanha”, comenta Themoteo, que apresenta o potencial do Brasil para a produção do hidrogênio verde, levando em consideração o vento constante, com baixa volatilidade, além da baixa pegada de carbono e os impactos socioeconômicos e ambientais positivos na sociedade.
Após o encerramento, Fabel se reuniu apenas com os membros da Câmara de Obras Industriais para alinhar as estratégias dos Grupos de Trabalho e as metas para o próximo mês.
Ricardo Fabel, preside a reunião da Câmara de Obras Industriais de julho. (Foto: Lucas Nolasco)
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A Câmara de Obras Industriais da FIEMG é formada por representantes de instituições de classe, como o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG) e Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG), de instituições de educação, como a Fundação Dom Cabral e diversas empresas.
Ana Paula Motta
Imprensa FIEMG