O uso da Inteligência Artificial (IA) vem se disseminando em diferentes áreas e com finalidades distintas na indústria e na sociedade. No sistema FIEMG o tema é tratado com prioridade e estratégia. Nesse contexto, a Federação lançou um guia para o uso ético e seguro da ferramenta na instituição, que está disponível para acesso neste link.
O material foi elaborado pela Gerência de Governança, Riscos, Compliance e Privacidade, com o apoio das gerências Geral de Tecnologia da Informação e do Centro de Treinamento de Desenvolvimento da Indústria 4.0 do Senai. Conforme a gerente de Compliance e Ouvidoria da FIEMG, Érica Alcântara, o objetivo é oferecer, a partir de uma linguagem clara, simples e objetiva, recomendações práticas, seguras e alinhadas aos valores da instituição
“O guia é disponibilizado de forma gratuita justamente porque o Sistema FIEMG acredita que a uniformização do conhecimento é essencial para o fortalecimento da cultura de integridade e inovação responsável. Além do mais, os conhecimentos adquiridos para o uso seguro e ético da IA através do guia podem e devem ser praticados e disseminados por todos colaboradores”, explica a Érica
Nos últimos anos, a IA deixou deixou de ser restrita à ciência e à tecnologia, ocupando um espaço crescente no cotidiano das pessoas. A ferramenta é utilizada em tarefas simples, como a automação de rotinas, e até em decisões estratégicas que influenciam nos negócios.
Se bem fundamentada, a tecnologia pode ser uma aliada, por exemplo, no ganho de eficiência e produtividade. “Entre as boas práticas, eu destaco proteção de dados pessoais e sensíveis em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, treinamento e capacitação contínua de empregados para compreender os limites e potenciais da tecnologia, integração com a governança, colocando a IA a serviço da inovação e da competitividade, mas sem abrir mão da conformidade, da ética e da segurança”.
Por outro lado, Érica Alcântara cita alguns riscos da utilização incorreta da inteligência artificial. “Preconceitos algorítmicos, uso indevido de dados pessoais, violação de direitos autorais, alucinações, dependência tecnológica e até riscos reputacionais quando a tecnologia não é utilizada de forma ética e transparente. É justamente diante destes desafios que a boa governança e o compliance unidos à inovação e tecnologia se tornam fundamentais”.
Entre as principais boas práticas, eu destaco proteção de dados pessoais e sensíveis, em conformidade com a Lei Geral de Proteção D, treinamento e capacitação contínua de empregados para compreender os limites e potenciais da tecnologia, integração com a governança, riscos, compliance e privacidade e proteção de dados, colocando a IA a serviço da inovação e da competitividade, mas sem abrir mão da conformidade, da ética e da segurança.
Rafael Passos
Imprensa FIEMG