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O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) apresentou um avanço significativo, evidenciando um otimismo crescente entre os empresários da indústria mineira. Entre outubro e novembro deste ano, o ICEI subiu de 50,3 para 52 pontos, marcando o décimo mês consecutivo de confiança acima da margem de 50 pontos – um divisor entre a falta e a presença de confiança no setor.

Este aumento é atribuído principalmente às expectativas otimistas para os próximos seis meses, refletindo uma resposta positiva às evoluções no ambiente macroeconômico que superaram as expectativas iniciais do ano. Apesar de uma leve queda em relação a novembro de 2022, quando o índice estava em 52,4 pontos, a manutenção da confiança sugere uma perspectiva robusta para o crescimento em 2023.

Nacionalmente, o ICEI manteve-se relativamente estável, oscilando de 50,5 em outubro para 50,4 pontos em novembro, diminuindo uma confiança consistente dos empresários brasileiros.

O ICEI é calculado a partir da ponderação de dois componentes: as condições atuais e as expectativas futuras, ambas variando de 0 a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos indicam uma percepção de melhoria em relação aos seis meses anteriores e expectativas positivas para o futuro.

O componente de condições atuais, apesar de um nível aumento de 0,3 ponto em novembro em relação a outubro, ocasionalmente em um patamar baixo, com 46,1 pontos. Isso reflete a percepção contínua de piora nas condições econômicas tanto no país industrial quanto no estado de Minas Gerais, bem como nos negócios dos próprios. Este índice alcançou o valor mais baixo para o mês em sete anos, comparado com novembro de 2022.

Por outro lado, o componente de expectativas mostrou um crescimento mais significativo, subindo 2,4 pontos em relação a outubro e alcançando 54,9 pontos em novembro. Este aumento reforça que os empresários mantêm perspectivas positivas para os próximos seis meses, indicando uma visão otimista e esperançosa para o futuro próximo da indústria mineira.

Este cenário, embora misto, reflete uma adaptabilidade e resiliência notável dos empresários frente aos desafios econômicos, mantendo um olhar esperançoso para o crescimento e a recuperação no horizonte de 2023.

Confira o estudo completo neste link.

Denise Lucas
Imprensa FIEMG