Foi realizada na última quinta feira (13) na secretaria de meio ambiente municipal uma reunião estratégica proposta pelo presidente do Sindpan, Milton Inhaquitti, juntamente com o analista ambiental da FIEMG, Regis Abreu, a fim de discutir o tema da logística reversa para empresas do setor de panificação e confeitaria locais.
Durante a tratativa, Regis Abreu, detalhou de forma técnica todas as informações referentes a logística reversa que é regida pela lei é regida sob a Lei 12.305, de 2010 e é uma das obrigações previstas pela Deliberação Normativa Copam nº 249, de 30 de janeiro de 2024 .
O prazo para o cadastro dos Planos de Logística Reversa coletivos e individuais referentes ao sistema de embalagens em geral foi estendido até o último dia 25 de fevereiro deste ano, o que destaca a urgência do debate para que as indústrias se preparem e cumpram a obrigatoriedade da apresentação dos planos citados.
O analista ambiental da FIEMG, Regis Abreu, explanou sobre a necessidade de ação rápida não somente das empresas, mas dos órgãos públicos na mobilização e conscientização da classe produtiva, bem como da mudança de mindset que a Logística Reversa contribui para realizar:
“Durante muito tempo era comum a sociedade em geral ver o resíduo como lixo, atualmente nós, da FIEMG que estamos a frente das potencias industrias, enxergamos resíduos como oportunidade de matéria prima. Desta forma, foi uma excelente oportunidade estarmos reunidos com a liderança da secretaria de meio ambiente da cidade, para programarmos juntos, ações no curto e médio prazo que auxiliem diretamente as empresas locais na adimplência em relação a logística reversa.”
A logística reversa proporciona que materiais que seriam descartados retornem ao ciclo produtivo, colaborando, desta forma, para a economia circular que é movida pela responsabilidade compartilhada dos resíduos.
O presidente do Sindpan, Milton Inhaquitti, apresentou ao secretário de meio ambiente de Uberlândia, Dilson Dalpiaz, a preocupação da entidade empresarial no qual representa em atender seus associados de maneira mais ágil e eficiente possível para que estes não sejam penalizados nas fiscalizações.
“Nós viemos na secretaria de meio ambiente unir forças, abrir o diálogo e criar cada vez mais proximidade entre as entidades para que a logística reversa seja realizada pelas indústrias com assertividade, e para isso, precisamos de uma ação coletiva.”
Além do secretário de meio ambiente, participaram também da reunião os seguintes membros da secretaria: a diretora de patrimônio ambiental, Sther Machado, a diretora de sustentabilidade ambiental interina, Mariana Barbosa, o diretor administrativo e de gestão de processos, Rafael Porto.