Histórias e memórias da Usina Wigg
A Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço, leva para Ouro Preto/MG, a exposição USINA WIGG: OS PRIMÓRDIOS DA SIDERURGIA NO BRASIL. Depois de uma temporada de sucesso, com 20 mil pessoas conhecendo a exposição no MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, em Belo Horizonte, a mostra segue para o Centro Cultural SESIMINAS Ouro Preto e fica em cartaz entre os dias 30/08 a 26/10, ampliando o convite a uma volta ao passado, utilizando como ponto de partida o sítio arqueológico da antiga Usina Wigg, localizada em Miguel Burnier, distrito ouro-pretano. A usina está situada no Quadrilátero Ferrífero, importante província geológica brasileira, conhecida por suas jazidas de minério de ouro, ferro e manganês. A exposição fica aberta de terça a sexta-feira, das 10 às 18h e, aos sábados e domingos, das 10 às 18h. No dia 06/10, fica fechada para as eleições municipais.
USINA WIGG: OS PRIMÓRDIOS DA SIDERURGIA NO BRASIL é patrocinada pela Gerdau, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura e realizada pelo SESI – Serviço Social da Indústria e Secretaria do Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais. Conta também com a gestão museológica do MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, apoio institucional do Arquivo Público Mineiro (APM), do Museu de Ciência e Técnica, da Escola de Minas de Ouro Preto, do Centro de Convenções e da Universidade Federal De Ouro Preto (UFOP), apoio da CBMM e parceria com o Circuito Liberdade, por meio do Governo de Minas Gerais.
“A usina Wigg é um patrimônio que temos muito orgulho de apoiar na sua conservação e que conta muito da história da siderurgia no Brasil. Essa exposição é uma oportunidade para todas as idades e traz um rico acervo para quem gosta de história e tem interesse de mergulhar conosco nessa experiência”, afirma Wendel Gomes, diretor executivo da Gerdau.
Para Luciene Araújo, gerente de Responsabilidade Social Empresarial do SESI, a exposição é mais uma parceria bem sucedida entre SESI e Gerdau. “É uma rara oportunidade para que o público mineiro conheça em detalhes um patrimônio histórico-cultural de grande importância no estado. Convido especialmente os trabalhadores da indústria para que visitem a exposição em Ouro Preto para conhecer os primórdios da fundição no Brasil e constatar o grande exemplo de inovação que Minas sempre ofereceu ao país”, comenta.
Sobre a exposição
A mostra traz uma verdadeira retrospectiva sobre a história da Usina Wigg – da sua criação, no século XIX, até os dias atuais -, e é apresentada em seis módulos expositivos: “A Usina Wigg, História das Técnicas de Metalurgia e Siderurgia”, “Matéria-Prima e Aplicações”, “Dados de Produção do Ferro e Manganês”, “Pela Estrada Afora” e “Memórias e Monumentos”. Os módulos trazem informações, personagens, objetos, mapas, documentos, amostras minerais, depoimentos e um conjunto de serigrafias da artista Yara Tupynambá, que conduzem o visitante por meio de conteúdos interativos, com interface audiovisual e recursos acessíveis.
A Usina Wigg tornou-se referência nacional na história da siderurgia brasileira pela modernidade do seu alto-forno e sua capacidade de produção, sendo o quinto forno brasileiro a produzir ferro-gusa. Em seu auge produtivo, no começo do século vinte, foi a maior exportadora de manganês do Brasil e integrou os principais complexos industriais da produção de ferro, sendo o ensaio perfeito para os processos siderúrgicos contemporâneos que se seguiram no país.
Criada pelo Comendador Carlos da Costa Wigg, em parceria com o Engenheiro Joseph Gerspacher, a usina esteve em atividade por 76 anos, de 1893 a 1969. Seu sítio arqueológico preserva a história de um tempo e de processos industriais que revolucionaram a indústria, assim como seu alto-forno, único do estado construído no século XIX e preservado em seu local de origem. A Usina Wigg e o distrito de Miguel Burnier iniciaram uma dinâmica que vemos até hoje, de empreendimentos minerários e municípios mineradores, onde o território e a cultura são construídos e transformados pela história de uma região, contada agora em preciosos detalhes
CENTRO CULTURAL SESIMINAS OURO PRETO
Após incêndio que destruiu o casarão do histórico Hotel Pilão, A FIEMG inaugurou, em 2006, o Centro Cultural SESIMINAS OURO PRETO no mesmo local. O Centro Cultural está localizado em plena Praça Tiradentes, no coração de um dos Patrimônios Mundiais da Humanidade. O objetivo é oferecer aos turistas, nacionais e internacionais, que ocupam a cidade durante todo o ano, uma programação de cultura e arte diversificada com galeria de Arte, informações ao turista, Café e Livraria.
MM GERDAU – MUSEU DAS MINAS E DO METAL
Aberto ao público desde 22 de junho de 2010, o MM Gerdau se consolidou como uma instituição reconhecida no setor cultural do país. Já são mais de 1 milhão e 660 mil pessoas que visitaram o Museu neste período, com acesso gratuito e informações acessíveis sobre os patrimônios cultural e geológico de Minas Gerais e do Brasil. É um museu de ciência e tecnologia que conta a história da mineração e da metalurgia por meio de personagens históricos e fictícios, de maneira lúdica e interativa. Ele abriga importante patrimônio geológico do país, oriundo do extinto museu municipal “Museu de Mineralogia Professor Djalma Guimarães”, com cerca de 4 mil amostras minerais, além de duas coleções particulares, de dois renomados e já falecidos colecionadores, Manfredo Kayser e Luiz Menezes, com cerca de 1,5 mil amostras minerais brasileiras. O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal está localizado no histórico Prédio Rosa, na Praça da Liberdade. É financiado via Lei Federal de Incentivo à Cultura, possui o patrocínio da Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo, apoio da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e integra o Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo.
GERDAU
Com 123 anos de história, a Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Além disso, possui uma divisão de novos negócios, a Gerdau Next, com o objetivo de empreender em segmentos adjacentes ao aço. Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em vários países e conta com mais de 30 mil colaboradores diretos em todas as suas operações. Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: 71% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, 11 milhões de toneladas de sucata são transformadas em diversos produtos de aço. A companhia também é a maior produtora de carvão vegetal do mundo, com mais de 250 mil hectares de base florestal no estado de Minas Gerais. Como resultado de sua matriz produtiva sustentável, a Gerdau possui, atualmente, uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO₂e), de 0,86 t de CO₂e por tonelada de aço, o que representa aproximadamente a metade da média global do setor, de 1,91 t de CO₂e por tonelada de aço (worldsteel). Para 2031, a meta da Gerdau é diminuir as emissões de carbono para 0,82 t de CO₂e por tonelada de aço. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3) e Iorque (NYSE).
Por Gerdau