O instituto Euvaldo Lodi (IEL) deu início nesta segunda-feira (2/10) à 18ª turma do Programa de Desenvolvimento de Conselheiros. Ao longo dos próximos três meses, 58 profissionais, participantes do curso e que atuam em segmentos econômicos distintos, terão a oportunidade de trocar experiências e conhecimentos a partir da interação entre alunos e professores. Com mais de 500 conselheiros formados, o curso chega à edição atual com a participação expressiva de mulheres, que representam cerca de 70% dos discentes.
O presidente da FIEMG, Flávio Roscoe, ministrou uma palestra na abertura das atividades e ressaltou que o objetivo central do curso é melhorar o nível de gestão das empresas mineiras e brasileiras. O líder empresarial disse também que o desenvolvimento e o sucesso do programa se dão em função do trabalho conjunto do IEL, por meio da Gerência de Educação Executiva, dos professores e alunos.
“É um curso que se aprimora ao longo do tempo graças às contribuições dos alunos, que são decisivos no engajamento ao longo do curso e na troca de experiências”, afirmou Roscoe que, mais uma vez, pediu que os participantes deem um retorno sobre o programa, visando à melhoria do programa. O presidente reafirmou também a meta de chegar ao fim da sua gestão com 1000 conselheiros formados.
Flávio Roscoe falou sobre o cenário atual da economia e da indústria brasileiras e entende que o setor produtivo vive um cenário de oportunidades de crescimento sustentável em decorrência, sobretudo, da pauta ambiental. Nesse sentido, ele citou algumas iniciativas no segmento que prezam por uma menor pegada de carbono, como o uso de carvão vegetal na produção de ferro-gusa, e a necessidade de o país explorar melhor as suas fontes de energia limpa.
Roscoe defendeu a utilização das usinas hidrelétricas “como fonte de energia limpa, renovável e constante, ajudando a reduzir as emissões de gases que contribuem para o efeito estufa”. Essa temática, inclusive, faz parte de uma campanha encabeçada pela Federação e que está no âmbito da pauta ESG.
Gustavo Macena, diretor regional do IEL em Minas, também comentou sobre práticas sustentáveis na indústria ao apontar que o Programa de Formação de Conselheiros, lançado em 2019, tem conexão com os temas desafiadores e atuais do setor produtivo. “Esse curso tem uma formação ampla, com impacto na sociedade, no meio ambiente e nas comunidades onde vocês, empresários, atuam”.
Na mesma direção, quem inseriu também o programa do IEL no contexto do ESG, especialmente no tema governança, foi o professor Marco Antônio Pires, responsável pela disciplina Estratégia e Monitoramento de Desempenho e a pela coordenação do trabalho na metodologia board case, que encerra o curso. Segundo ele, uma governança corporativa fortalecida é um dos pilares para garantir uma conduta transparente, ética e responsável das organizações.
Pires lembrou ainda da troca de conhecimento e experiências proporcionada pelo programa aos alunos e professores. “Vocês estão se preparando para exercer uma posição nas organizações que é extremamente relevante em vários sentidos”, acrescentou.
Gerente de Educação Executiva e hub de carreiras do IEL, Rejaine Almeida, apresentou o perfil da nova turma, formada majoritariamente por mulheres, e do corpo docente. Em relação à participação feminina no curso, a gestora entende que é resultado do trabalho do IEL de fomentar a diversidade nos conselhos de administração das empresas.
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Rafael Passos
Imprensa FIEMG