O Conselho de Política Econômica da FIEMG se reuniu nesta quinta-feira (4) para avaliar o desempenho do setor produtivo no ano passado e analisar as perspectivas para 2024. Rogério Mascarenhas, presidente do grupo de trabalho, ressaltou a atuação do colegiado em prol das indústrias mineiras, na busca por melhorias ‘’que possam beneficiar diferentes camadas da sociedade brasileira’’. Ele também celebrou o crescimento de 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais em 2023, acima, inclusive, do índice nacional, que subiu 2,9%.
Em seguida, o economista-chefe da FIEMG, João Pio, analisou a última ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, ajustando o grau de aperto monetário prospectivo. De acordo com ele, ‘’a conjuntura atual demanda serenidade e moderação na condução da política monetária’’, a fim de consolidar o processo de desinflação e a ancoragem das expectativas. João Pio lembrou ainda dos números referentes à empregabilidade no Brasil, que, pela primeira vez na história, superou a marca de 100 milhões de trabalhadores ocupados. Apesar do desempenho, o economista alerta para a necessidade de capacitação de mão de obra.
Na sequência, o diretor de regulação e políticas públicas da LCA, Eric Brasil, avaliou os desafios do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do plano Nova Indústria Brasil (NIB), apresentando pelo governo federal em janeiro. Segundo o consultor econômico, o NIB, criado com o objetivo de estimular o progresso técnico, a produtividade e a competitividade da indústria do país, foi dividido em seis missões, que ainda precisam ser colocadas em prática.
Os integrantes do Conselho também definiram o calendário de reuniões para 2024. O próximo encontro foi marcado para o dia 16 de maio, às 9h.
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Caio Tárcia
Imprensa FIEMG