A decisão desta quarta-feira (21/6) do Banco Central brasileiro destoa do processo de arrefecimento da inflação observado nos últimos meses: o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou alta de 2,95% de janeiro a maio, valor abaixo dos 4,78% observados no mesmo período de 2022.
Além disso, a redução dos preços de combustíveis e a concessão de descontos temporários em automóveis novos apontam para uma deflação em junho. As expectativas de inflação também demonstram uma tendência de declínio tanto para 2023 quanto para os próximos anos.
A FIEMG enxerga com preocupação a manutenção da taxa de juros em patamar elevado, tendo em vista seus efeitos prejudiciais à economia. Entende-se que, com a tendência de queda da inflação, as discussões avançadas sobre a reforma tributária e o encaminhamento do novo arcabouço fiscal, o Brasil esteja preparado para um novo ciclo de corte de juros.