O novo panorama tributário foi um dos temas da reunião da Câmara da Indústria de Alimentos e Bebidas, com intuito de analisar os benefícios conferidos a bares e restaurantes. O encontro foi promovido na tarde desta terça-feira (8), na sede FIEMG, em Belo Horizonte. Além deste, o cenário econômico do primeiro semestre também foi analisado e debatido entre o colegiado.
A reunião contou com uma grande novidade, que foi a integração da nova secretária executiva, Liliane Ribeiro Saldanha. “Fiquei muito feliz pelo convite e me coloquei a disposição para contribuir nesse trabalho que é muito importante para as indústrias de alimentos e bebidas no nosso Estado”, disse.
Vinícius Dantas, presidente do colegiado, deu as boas-vindas a nova integrante e convocou os sindicatos membros para que envolvam seus diretores nas reuniões da Câmara. “É importante a participação de todos os diretores associados para que tomem conhecimento das discussões e das oportunidades que a gente traz aqui para o debate. A gente precisa de quórum nas nossas apresentações”, exalta Dantas.
A gerência tributária da FIEMG, representada por Marcelo Malagoli e Ruta Eliza Reis, levou para discussão a reforma tributária e um panorama voltado para o setor de alimentos e bebidas.
“O que tá sendo previsto na reforma tributária, atualmente, é um tratamento diferenciado que pode ser dado a cada setor. Alguns desses pontos que devemos dar atenção, para entender o que será considerado essencial e o que será supérfluo dentro da indústria de alimentos e bebidas, além de tentar garantir que produtos considerados isentos tenham uma tributação favorecida”, diz Malagoli.
Reis, complementa o colega dizendo que “algumas premissas a gente tem se preocupado em mapear e tentar defender que elas sejam cada vez mais claras”, pontua a consultora.
João Gabriel Pio, gerente de Estudos Econômicos da FIEMG, apresentou um panorama do setor acerca dos seis primeiros meses do novo governo. Pio ressalta que houve uma mudança significativa nas expectativas de crescimento da economia brasileira e o cenário é otimista. “Hoje, a expectativa é de que o Brasil cresça algo em torno de 2,3%. É uma mudança muito significativa da expectativa de atividade econômica. Na trajetória dessas expectativas diárias, percebemos que houve também uma mudança em termos de percepção de risco da economia brasileira”, explica Pio.
A reunião foi uma oportunidade para o colegiado colocar as pautas em dia e esclarecer dúvidas.
Veja aqui as fotos desse encontro.
Ana Paula Motta
Imprensa FIEMG