Quatro empresários do Vale do Aço participaram de 4 a 8/11 da Missão China 2024, promovida pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – FIEMG, que teve como objetivo apresentar aos empresários mineiros o mercado chinês, além de auxiliá-los na busca por fornecedores no país e na ampliação da presença de seus produtos no mercado internacional.
Durante os quatro dias a comitiva participou de capacitações empresariais, visitas técnicas a indústrias chinesas e na China International Import Expo (CIEE), considerada a maior feira de importação da China.
“Efetivamos negócios com o mercado chinês e trouxemos amostras de sensores que usamos em nossos serviços; após a validação da qualidade, iniciaremos a importação”, disse Keuller Henrique Boy, Diretor da Awiservice – Inspeção Industrial e Integridade de Ativos.
Para Keuller, a experiência foi muito válida e a expectativa pós missão é ainda maior. “A expectativa é grande, pois podemos aplicar modelos de empresas chinesas em nossos negócios alinhado à tecnologia e eficiência operacional, resultando na qualidade e redução de custos”, justificou.
Apesar de a China ser uma das principais parceiras comerciais do Brasil e o principal destino das exportações brasileiras, ainda há muito espaço para crescimento e diversificação da relação entre os dois países. Só em 2023, as vendas brasileiras para o país ultrapassaram, pela primeira vez, o valor de US$100 bilhões, e o comércio bilateral entre os países chegou a US$ 157,5 bilhões.
No ano passado, o Brasil foi o principal fornecedor de soja, carne bovina, celulose, milho, açúcar e carnes de aves ao país asiático. Além disso, o Brasil registrou a segunda maior participação de mercado nas vendas de minério de ferro.
João Batista Alves, Presidente da FIEMG Regional Vale do Aço e do Sindimiva ressaltou que missões como essa, promovida pela entidade, geram oportunidades de negócios entre os dois países, e que essa em especial, oportunizou uma capacitação empresarial onde os participantes puderam entender como a China se adapta rapidamente aos avanços tecnológicos, bem como às preferências de consumo e às demandas regulatórias. “Essa capacitação foi importante para os empresários voltarem para o Brasil com informações estratégicas e ferramentas valiosas para aplicar no mercado nacional e potencializar o impacto de seus negócios”, concluiu.