O tradicional Almoço-Palestra da Associação de Dirigentes Cristãos de Empresa (ADCE-MG) reuniu empresários, lideranças e representantes de instituições no dia 9 de junho, na sede da FIEMG, em Belo Horizonte. O tema central do encontro foi “Voluntariado dos empregados das empresas nas causas sociais”, abordado pelo convidado Cledorvino Belini, presidente da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas).

A abertura foi conduzida pelo presidente da ADCE-MG, Alexandre Figueiredo de Andrade Urbano, que ressaltou a necessidade de reforçar valores e princípios nas práticas empresariais. “Vamos estreitar cada vez mais os nossos laços para trazer, sobretudo, valores para todas as empresas, sempre com foco na humanização. É isso que queremos reverberar: a humanização das pessoas e das organizações”, afirmou. Urbano destacou ainda a importância da parceria com a FIEMG para fortalecer essas ações: “Tenho certeza que essa parceria vai se consolidar ainda mais e trazer frutos para toda a sociedade.”

Experiências que inspiram – Cledorvino Belini compartilhou vivências marcantes de voluntariado em diferentes países. Ele contou sobre ações realizadas nos Estados Unidos e, principalmente, na favela de Soweto, na África do Sul — comunidade com mais de um milhão de habitantes — onde pôde vivenciar de perto o impacto social do trabalho voluntário. “Foi nesta experiência que abri, definitivamente, meu coração para o voluntariado”, declarou.

O executivo enfatizou a importância de criar, especialmente entre lideranças, uma cultura voltada ao voluntariado corporativo. “É fundamental que líderes incentivem e deem o exemplo. Só assim será possível contribuir verdadeiramente para a melhoria da vida das pessoas”, afirmou.

Projetos que geram frutos – Durante a palestra, Belini também destacou sua atuação em projetos sociais no Brasil, como o Árvore da Vida, desenvolvido pela Fiat em Betim (MG). Outro exemplo mencionado foi o Minas Pela Paz, iniciativa voltada para a promoção da cultura de paz, e o apoio à metodologia APAC (Associação de Proteção e Assistência aos Condenados), voltada à ressocialização de detentos com base no respeito, no trabalho e na disciplina. “Passem para seus colaboradores a cultura do voluntariado. Isso será a única coisa que salvará o Brasil”, ressaltou. O encontro contou ainda com um momento de debate, conduzido por Ivana Serpa Braga, vice-presidente da FIEMG, e pelo próprio Alexandre Urbano. Ambos reforçaram o papel estratégico das empresas na construção de uma sociedade mais justa, por meio do engajamento social de seus colaboradores.

Denise Lucas
Imprensa FIEMG