É possível ser feliz no trabalho? Essa pergunta norteou o debate realizado no dia 26 de outubro, no Minascentro, em Belo Horizonte. Os debatedores foram Benedito Nunes, presidente do Instituto Movimento pela Felicidade, e Adriana Mansueto, líder de Bem-Estar e Saúde da Gerdau Brasil. A mediação foi feita por Alessandra Rubim Rigueira, da gerência de Responsabilidade Social Empresarial do SESI-MG.
Para Nunes, a sociedade está aprendendo a lidar com a natureza, plantar árvores, a cuidar da palavra de ozônio, das matas ciliares e recuperar nascentes, mas esquecemos de cuidar das pessoas. “Entretanto, nós não somos recursos, nós somos fontes que precisam ser renovadas e, às vezes, com gestos simples, como um bom dia”, reflete.
Segundo ele, a partir do momento que passamos a olhar para o outro com mais empatia, os resultados começam aparecer. “Assim teremos um time engajado, mas, para isso, é importante que as pessoas tenham voz ”, afirmou ele, lembrando que, durante a pandemia, era comum que as pessoas trabalhassem 14 horas por dia. “Entretanto, quando nos debruçamos nos estudos de produtividade, chegamos a conclusão que as primeiras seis primeiras horas são as mais produtivas. Depois o piloto automático é ligado e a cada hora que passa, vai se perdendo a criatividade”.
Se o ambiente for ideal, cada um de nós tem a incrível capacidade de fazer coisas notáveis. Então, não vamos tutelar a felicidade de ninguém, nós vamos criar ecossistemas que permitam às pessoas mostrarem o que elas tem de mais valioso e todos saem ganhando. “Precisamos ganhar criar ambientes favoráveis, ecossistema que permitam com que as pessoas encontrem o caminho da felicidade e curtam os resultados”, disse, ressaltando, que executivos que estão cada vez mais demandando planos de ação para implementação de boas práticas de liderança e de felicidade corporativa.
Um desejo que nós temos pras nossas organizações é que os nossos colaboradores sejam mais felizes e, com isso, mais saudáveis, mais longevos e contentes com suas escolhas profissionais. E eu me lembro da vovó falando assim, o que mata não é o trabalho, é o desgosto de fazer aquilo de fazer o que não se gosta.
Adriana Mansueto, líder de Bem-Estar e Saúde da Gerdau Brasil, contribuiu com o debate compartilhando as ações que a empresa Gerdau tem no setor de saúde e bem-estar de seus colaboradores. “É uma área que é muito cara para mim e, na Gerdau, existe desde 2019, o que fez toda a diferença na hora de apoiar os funcionários durante o difícil período da pandemia. Queremos que os trabalhadores digam que amam trabalhar aqui, pois é onde eles passam a maior parte do tempo sendo também, feliz.”.
Dentre as iniciativas da Gerdau na área de Saúde e Bem-Estar estão: Coaching de Saúde Mental, que é um programa que oferece um processo estruturado para lideranças, Bebê&Cia, que oferece acolhimento emocional para quem retorna de licença maternidade, e Mais Cuidado, que é gratuito e confidencial que disponibiliza atendimentos para questões psicológicas financeiras, jurídicas e sociais.
A palestra Felicidade no trabalho fez parte da agenda do evento Imersão Indústria, realizado de 23 a 26 de outubro no Minascentro, em Belo Horizonte. A realização foi da FIEMG, com o patrocínio master da Gerdau, Herculano Mineração, ArcelorMittal, Matrix Energia e Cedro Mineração. Usiminas, Sicoob Credifiemg, Sicoob Crediminas, Gasmig, Vale e Copasa são os patrocinadores ouro. BAT, Cemig, BEMISA, Shell, os patrocinadores prata. O apoio é da Unimed-BH, (Re) Energisa, J Mendes Mineração, CMU Energia, Rede 98, Itatiaia, Rede Minas, Rádio Inconfidência, UNA e Sebrae.
Denise Lucas
Imprensa FIEMG