O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), Flávio Roscoe, afirmou que a reforma tributária promulgada nesta quarta-feira (20) é um importante passo, traz ganhos, mas ainda não é a ideal. “Como boa parte dos detalhes relevantes serão decididos por lei complementar, nossa atuação no Congresso está apenas começando”, disse.
Para Roscoe, alguns pontos merecem atenção, como o mecanismo de trava das alíquotas, que a FIEMG sempre defendeu. Com esse mecanismo, quando a carga tributária extrapolar a atual, a alíquota terá de ser revisada de maneira subsequente para recalibrá-las. “Independentemente das alíquotas fixadas, a carga tributária vai permanecer a mesma”, ressalta.
O presidente da FIEMG também mostrou preocupação com o imposto seletivo, para que ele não incida sobre insumos e matérias primas. “Estaremos muito diligentes nesse ponto. A simplificação é fundamental, lembrando que essa reforma só entra em vigor a partir de 2026. Mesmo que parcialmente, durante um bom tempo iremos conviver com os dois sistemas”.
Flávio Roscoe lamentou que o imposto sobre a folha de pagamentos não tenha entrado na reforma, mas aguarda, conforme promessa do Governo, uma nova discussão sobre o assunto. “Esperamos esse momento para completar o processo da reforma tributária, e poder aumentar a competitividade do Brasil”
Clique aqui e confira os principais pontos da reforma tributária