O associativismo, umas das marcas do FIEMG Jovem, e a sua importância para o fortalecimento da indústria foram exemplificados e debatidos durante a primeira reunião ordinária do programa em 2024. O encontro foi realizado na terça-feira (20/2), na sede da Federação, em Belo Horizonte, e teve a condução da presidente da Izabella Lages, que neste mês assumiu oficialmente a presidência do grupo de formação de jovens lideranças.
O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Pesada no Estado de Minas Gerais (Sicepot-MG), João Jacques Viana, o presidente do Sicepot Jovem, Pedro Dias, a empresária e gerente administrativa da Cerâmica Brasileira, Emília Cordeiro, e o gerente de Projetos para a Indústria do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) em Minas (IEL-MG), Thadeu Tolentino Neves, participaram de uma mesa redonda e mostraram de que maneira o associativismo pode ser um aliado importante em prol da competitividade do setor produtivo. O bate-papo foi intermediado por Izabella Lages.
Viana considera que empresários associativistas podem se organizar de modo, por exemplo, a “encontrar soluções para problemas que, muitas vezes, são comuns a mais de um segmento, além de aumentar a representatividade junto ao poder público e a sociedade”. Além disso, o dirigente aconselhou os novos integrantes do FIEMG Jovem a aproveitar as oportunidades de troca de experiências e conhecimento e networking proporcionadas pelo programa.
A sugestão de Viana teve o endosso de Pedro Dias. “O associativismo mudou totalmente a minha vida porque quanto mais você se doa mais ele te recompensa. Eu fiz amizades verdadeiras no FIEMG Jovem”, disse ao se referir às conexões profissionais e pessoais formadas no programa.
Já Thadeu Tolentino Neves falou do associativismo sob o prisma das soluções e dos serviços disponibilizados pelo IEL para a indústria elevar a sua competividade no mercado. Segundo Neves, uma dessas frentes de trabalho diz respeito às ações customizadas desenvolvidas pelo instituto a partir da parceria com os sindicatos de diferentes regiões do estado, levando em consideração as particularidades regionais. “É importante ter um olhar coletivo e, a partir dele, entender os desafios das empresas e elaborar projetos coletivos que podem se materializar por meio de capacitações por exemplo”, explicou.
Quem se beneficia do associativismo e dos serviços do IEL é a Cerâmica Brasileira, de Caetanópolis, na Região Central de Minas, conforme a gerente Emília Cordeiro. Com a produção automatizada, a empresa faz parte do Programa FIEMG Competitiva, do IEL, e já teve projetos contratados junto ao instituto para aprimorar processos relacionados ao tratamento e preenchimento de dados.
Durante a reunião, Izabella Lages mostrou aos novos membros do FIEMG Jovem o funcionamento do programa e suas diretorias, dividas em associativismo, gestão, conteúdo, ESG, comunicação, relacionamento e assessoria jurídica.
Já o pitch empresarial foi o do Laticínios Porto Alegre e quem apresentou alguns dados da empresa foi Anna Beatriz Dias Carneiro, gerente de preço e planejamento comercial.
Rafael Passos
Imprensa FIEMG