Formas de financiamento de tecnologia e inovação do setor produtivo foram apresentadas e debatidas na reunião do Conselho de Tecnologia e Inovação da Indústria da FIEMG, realizada na quinta-feira (16/5), na sede da Federação, em Belo Horizonte. Na ocasião, conselheiros e demais participantes do encontro puderam conhecer algumas linhas de crédito disponibilizadas pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).
O gerente de Negócios do BDMG, Jorge Leonardo de Oliveira, detalhou algumas iniciativas da instituição de fomento voltadas a empresas de tecnologia. Segundo ele, atualmente, o banco dispõe de 15 linhas de crédito subsidiadas em parceria com outras entidades governamentais, como o Fundo de Financiamento de Estudos de Projetos e Programas (Finep) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
No Finep, apontou Oliveira, o empresário encontra financiamento para projetos de inovação, produtos, serviços, processos organizacionais, marketing e indústria 4.0, enquanto no BNDES o gerente citou as possibilidades por meio do Finame e Mais Inovação.
Em Minas, há possibilidades de linhas de crédito por meio do Pró-Inovação, que contempla a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede) e o próprio BDMG. Ao todo, segundo Oliveira, são R$150 milhões disponíveis para startups, pequenas e médias empresas, centros de pesquisa e desenvolvimento privados. Jorge Leonardo de Oliveira detalhou também as condições para o acesso ao empréstimo junto às instituições.
Presidente Conselho de Tecnologia e Inovação da Indústria, Matheus Pedrosa, disse que o debate em torno do financiamento para inovação cumpre uma das linhas de atuação do colegiado. Pedrosa, inclusive, sugeriu um alinhamento maior entre empresas e instituições de fomento. “É preciso haver uma dinamização do acesso do crédito e melhorias nesse sentido podem ser feitas por meio de operações mais automatizadas e, por isso, temos que aproveitar todas as possibilidades para que isso ocorra”, observou.
Outra pauta relevante debatida e que motivou a participação dos conselheiros girou em torno da capacitação e inovação aberta envolvendo a indústria. O gerente do Centro de Inovação e Tecnologia (CIT) José Luciano Pereira, por exemplo, falou sobre a importância do desenvolvimento de programas de tecnologia industrial básica que diminuam os custos e melhorem o processo produtivo. “Tecnologia industrial básica refere a trabalhos que a indústria precisa no dia a dia para atender regulamentos ambientais na rotina de produção, NRs, entre outros, envolvendo metrologia, calibrações, inspeções”, pontuou.
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Rafael Passos
Imprensa FIEMG