O Conselho de Relações Internacionais da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais realizou, nesta quarta-feira (28), uma reunião na sede da entidade, em Belo Horizonte, para debater temas estratégicos relacionados ao Mercosul e aos acordos comerciais entre Brasil e Chile.
Alexandre Mello, presidente do colegiado, ressaltou, durante a abertura do encontro, a importância das negociações internacionais para o fortalecimento da economia mineira. Ele lembrou, ainda, da atuação da FIEMG no processo de internacionalização das empresas sediadas no Estado, o que contribui com a ‘’atração de investimentos e a melhora do ambiente de negócios’’. Alexandre Brito, secretário executivo do Conselho, e Bruno Parreiras, representante do Sindicato das Indústrias de Ferroligas e de Silício Metálico no Estado de Minas Gerais (SINFERSI) e da Associação Brasileira dos Produtores de Ferroligas e de Silício Metálico (ABRAFE), também participaram do evento.
Em seguida, Ana Cláudia Takatsu, diretora do Departamento de Negociações Internacionais do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), apresentou um panorama sobre os desafios e perspectivas do Brasil no contexto do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL). Em sua fala, ela destacou os principais entraves e as oportunidades que o bloco econômico oferece para o país. De acordo com Takatsu, as negociações que envolvem redução de tarifas devem ser realizadas com o aval de todos os países que compõe o grupo. A dirigente da pasta federal também atualizou os integrantes do Conselho sobre as conversas do Brasil com países de diferentes regiões do Mundo.
Na sequência, Fernanda Franco, diretora do ProChile Minas Gerais, discutiu as oportunidades comerciais e de investimentos geradas pelo acordo Brasil-Chile e enfatizou como a parceria pode abrir novas portas para as empresas mineiras, ampliando a presença no mercado internacional. Segundo ela, o “ProChile é uma instituição do Ministério das Relações Exteriores do Chile responsável por promover os bens e serviços chilenos e contribuir para o desenvolvimento do país, por meio da internacionalização de empresas chilenas, da promoção da imagem do país, do investimento estrangeiro e do turismo.” A rede conta com mais de 50 escritórios comerciais e 16 regionais. Vale lembrar que, em 2018, Brasil e Chile assinaram um Acordo de Livre Comércio (ALC).
Após as participações das convidadas, os membros do grupo discutiram as implicações das negociações e exploraram estratégias para maximizar os benefícios das parcerias comerciais discutidas.
Agora, o Conselho de Relações Internacionais da FIEMG voltará a se reunir em setembro.
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Caio Tárcia
Imprensa FIEMG