Entidades voltam a se movimentar para solicitar ao governo federal a duplicação da BR-251 no trecho entre Montes Claros e Francisco Sá, no Norte de Minas, considerado crítico e com registro de alto índice de acidentes. O trecho também é conhecido como “rodovia do medo”. Representantes da Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (AMAMS), Maçonaria e FIEMG Regional Norte estiveram na sede do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre-DNIT, em Montes Claros, na manhã dessa terça-feira (13/08), quando foi pedida a antecipação do cronograma dessa duplicação e aceleração dos estudos de concessão de toda a rodovia.
Ouviram do Coordenador Regional do órgão, Sócrates Wendel Borges, e do engenheiro Delmer Castelane Carvalho, responsável pela rodovia, que a duplicação da 251 depende de estudos técnicos que analisarão o impacto ambiental da obra, cujo projeto depende da direção do DNIT em Brasília-DF.
Estiveram na reunião o secretario-executivo da AMAMS, Felipe Leal, o presidente da FIEMG Regional Norte, Adauto Marques, e, representando a Maçonaria, o presidente do Convenorte (Conselho de Veneráveis do Norte de Minas), Dalton Max Oliveira e Lincon Wagner. Ficou definido que uma reunião será marcada na sede da FIEMG, em Belo Horizonte, com o ex-ministro Walfrido dos Mares Guia, o presidente da Federação, Flávio Roscoe, e as entidades de classes, para darem encaminhamento ao processo e sensibilizarem o governo federal a incluir o projeto no novo PAC.
A BR-251 tem um fluxo de 15 mil caminhões de cargas por dia, sem contar ônibus, veículos de transporte de pacientes para tratamento de saúde e de particulares. Ela foi inaugurada em outubro de 1996 e é a principal ligação entre o Sudeste e o Nordeste do Brasil, o que consolidou Montes Claros como segundo entroncamento rodoviário do país.