Em reunião nesta quarta-feira (20/3), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou a sexta redução consecutiva da taxa Selic. A queda foi de 0,5 ponto percentual, conforme havia sido antecipado pela autoridade monetária, passando de 11,25% para 10,75% ao ano.
A FIEMG avalia positivamente a redução da taxa básica de juros. Contudo, a Federação ressalta a necessidade do prosseguimento e mesmo da aceleração do ciclo de cortes. De acordo com o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, as expectativas de inflação para 2024 são de 3,77%, percentual muito inferior ao registrado em 2023, de 4,62%. Além disso, espera-se um crescimento menor da economia brasileira em 2024, em relação a 2023.
Apesar dos últimos cortes realizados na taxa Selic, a política monetária segue contracionista, inibindo maiores investimentos e comprometendo a capacidade produtiva do país. Desse modo, a FIEMG enfatiza a necessidade de uma taxa de juros mais baixa e estável, que favoreça o desenvolvimento econômico sustentável e a criação de empregos.