O Conselho da Micro e Pequena Indústria da FIEMG, presidido por Alexandre Mol, realizou, nesta quinta-feira (28/11), a última reunião do ano de 2024. O encontro contou com a presença do deputado estadual Antônio Carlos Arantes e do presidente da Federação, Flávio Roscoe.
Na reunião, o deputado colocou seu mandato à disposição da micro e pequena indústria e destacou como Minas Gerais conta com boas lideranças no momento atual, passando pelo governador Romeu Zema e citando os presidentes da FIEMG, Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG), Fecomércio e Sebrae.
“Minas Gerais está vivendo um momento muito rico de lideranças. Eu frequento o ambiente político há mais de 30 anos, fui prefeito em 1989, acompanhei entidades, prefeitos, governadores e secretários, e posso dizer que vivemos um momento hoje de muita felicidade pela capacidade de nossos líderes. Começando aqui pela FIEMG, mas também pelo nosso governador. É um governo que transmite respeito e confiança e que busca fazer o melhor. E o governo tem tido muita sorte porque tem a FIEMG, a FAEMG e a Fecomércio no nível que estão e fazendo um trabalho impressionante, além do Sebrae”, disse. Em seguida, ele disse que todas essas entidades têm atuado fortemente para fortalecer as micro e pequenas empresas.
Já o presidente Flávio Roscoe fez um panorama dos principais temas em debate na sociedade – passando pelo recente anúncio do governo federal sobre medidas de ajuste fiscal e alterações na tabela do Imposto de Renda e também pela Proposta de Emenda à Constituição que acaba com a jornada de trabalho 6×1 – e como essas medidas podem impactar a indústria.
“O governo apresentou um plano de corte de gastos em que boa parte do plano é para 2027, 2028, 2029, 2030, ou seja, é para outro governo. E com aumento de impostos porque a gente sabe que, quem ganha acima de R$50 mil por mês não é super rico, e o super rico mesmo a gente sabe que esse imposto não deu certo em lugar nenhum do mundo porque o super rico migra de domicílio fiscal. Será que ele vai pagar 10% de adicional? E o que acontece? Nós vamos ficar mais pobres porque esse dinheiro vai embora e vai ser investido em outro lugar”, disse o presidente da FIEMG.
Ele enfatizou ainda a questão do aumento de impostos. “Em entrevista hoje, fui questionado sobre a bitributação. E na verdade, trata-se de ‘tritributação’ porque a empresa paga Imposto de Renda, agora querem tributar o dividendo e depois, se ele ganhar acima de R$ 50 mil, vão cobrar mais 10%”, disse o presidente.
A reunião também contou com uma apresentação sobre os principais usos da Inteligência Artificial (IA) e a importância de as indústrias aderirem à IA, conduzida pelo CEO da Morada e da Vinna, Ramon Azevedo, e outra sobre a Nova Indústria Brasil (NIB), programa lançado no início deste ano para apoiar e impulsionar a indústria nacional, que foi feita pela gerente de Política Industrial da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Samantha Cunha.
Ao final, o secretário geral do Conselho, Thadeu Neves, apresentou um balanço do trabalho realizado pelo coletivo ao longo de 2024, bem como detalhou algumas das principais conquistas e aconselhamentos feitos à presidência da FIEMG.
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Thaís Mota
Imprensa FIEMG