A FIEMG defende que o Brasil retome os investimentos em usinas hidrelétricas para evitar aumento de custos da energia para a população no futuro e para que o país produza mais energia limpa. Atualmente, as usinas hidrelétricas são responsáveis por cerca de 50% da geração de energia elétrica do país – menos da metade comparado com a década de 90.
Na última sexta-feira (30), o governo federal acionou a bandeira tarifária vermelha pela primeira vez em mais de três anos, gerando um aumento de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos ao mês. “A medida sinaliza que estamos ligando as termelétricas – mais caras e poluentes que as hidrelétricas – encarecendo a conta do consumidor e poluindo o meio ambiente”, alerta Flávio Roscoe, presidente da FIEMG.
Apesar do crescimento na geração de energia proveniente de fontes eólica e solar, o percentual de energia limpa gerada no Brasil vem diminuindo ao longo das últimas quatro décadas.
A federação mineira defende a revisão na política energética, para uma melhor utilização do uso múltiplo da água, como o aproveitamento do potencial das hidrelétricas para armazenamento, regularização de rios, irrigação e promoção da sustentabilidade das comunidades ao redor.