Na tarde desta quarta-feira, 14 de agosto, o Conselho de Educação e Treinamento da Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) realizou sua reunião ordinária de forma híbrida, com parte dos membros presentes na sede da Federação, em Belo Horizonte. O encontro foi presidido por José Batista de Oliveira, que deu as boas-vindas aos participantes e destacou a importância da pauta, focada no etarismo e suas implicações no mercado de trabalho.
“Hoje teremos uma importante apresentação do tema ‘Mão de obra do público maior de 50 e menor de 25 anos’, conduzida pela Alessandra Rigueira, que faz parte da Gerência de Responsabilidade Social da FIEMG. Desejo que todos aproveitem para refletir sobre o tema e, Alessandra, seja sempre bem-vinda para compartilhar seus conhecimentos conosco aqui no conselho”, declarou Oliveira, ao abrir a sessão.
Alessandra Rigueira, analista de Projetos Sociais na FIEMG, abordou as complexidades do tema, destacando a sua relevância em meio às rápidas transformações que impactam o mercado de trabalho.
“Precisamos entender como nós podemos pensar em estratégias para estimular a contratação desses dois públicos específicos. É uma pauta que está muito ligada à questão da diversidade e da inclusão. Então, quando a gente traz esse fenômeno para debate, a gente entende que é um movimento que está amadurecendo”, afirmou.
Rigueira também diz que as mudanças rápidas nas tecnologias, a globalização e as novas formas de organização do trabalho estão transformando profundamente o mercado, afetando essas duas faixas etárias de maneiras distintas. “No contexto atual, a relevância do tema acontece principalmente devido ao envelhecimento da população, à transformação digital, e à inclusão e diversidade,” disse.
A apresentação contextualizou os desafios enfrentados tanto pelos jovens de 18 a 24 anos, que lidam com uma taxa de desemprego em torno de 16%, quanto pelos profissionais com mais de 50 anos, que enfrentam preconceitos relacionados à sua experiência. Diante dessas questões, Rigueira ressaltou a necessidade de uma mudança de cultura nos departamentos de recursos humanos das empresas, como solução para superar os obstáculos à contratação desses grupos.
O presidente do conselho, José Batista de Oliveira, reforçou a importância de transformar essas discussões em ações práticas. “Precisamos transformar esses debates em aconselhamentos para a FIEMG. Existe uma necessidade da empresa, que é algo que ainda temos que trabalhar: juntar quem contrata e quem está à disposição de ser contratado. É um gap que precisamos superar, encontrando maneiras de colocar essas pessoas treinadas à disposição das empresas que buscam mão de obra,” concluiu.
Além do debate sobre o etarismo, a reunião também contou com a apresentação do plano de diretrizes do conselho e a priorização de demandas, conduzida por Natália Nunes, secretária-executiva do Conselho. A reunião reforçou o compromisso do Conselho em discutir e propor soluções para os desafios contemporâneos que impactam o mercado de trabalho e a educação no estado.
Ana Paula Motta
Imprensa FIEMG