Na manhã desta terça-feira, 17/9, a Câmara da Indústria de Alimentos e Bebidas da Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) realizou uma reunião ordinária na sede da entidade, em Belo Horizonte. O encontro contou com a presença de empresários e especialistas do setor produtivo, abordando temas de extrema relevância, como o panorama econômico e as atualizações sobre logística reversa no Brasil.
O presidente do colegiado, Vinícius Dantas, abriu a reunião destacando a importância dos temas discutidos. “Hoje convidamos o João Gabriel e a Monicke Sant’Anna. O João veio para falar sobre a conjuntura econômica para o setor da alimentação. Neste momento de constantes mudanças, a atualização econômica é fundamental para que possamos dar uma diretriz aos nossos negócios, visto que enfrentamos surpresas frequentes, principalmente em relação à tributação”, afirmou Dantas.
Em seguida, o economista-chefe da FIEMG, João Gabriel Pio, fez uma apresentação detalhada sobre a “Conjuntura Econômica para o Setor”. Ele enfatizou que o cenário econômico brasileiro passou por mudanças significativas ao longo do ano. “O crescimento econômico no início do ano foi de aproximadamente 1,6%. No entanto, já em setembro, as estimativas indicam um crescimento de cerca de 3%, o que demonstra uma mudança expressiva nas expectativas para a economia”, destacou Pio. Ele também pontuou a necessidade de acompanhar de perto a avaliação de risco da economia brasileira para traçar estratégias assertivas para os próximos meses.
Monicke Sant’Anna, advogada de Meio Ambiente da FIEMG, trouxe atualizações sobre a logística reversa nos estados brasileiros. Ela explicou que 16 estados já implementaram normas relacionadas ao tema, seja por decretos, resoluções ou deliberações normativas. “Mato Grosso do Sul, um dos pioneiros nessa discussão, começou o processo em 2016, criando um decreto que atende à Política Nacional de Resíduos Sólidos. Isso exige que fabricantes, exportadores e distribuidores se adequem às regras de logística reversa, especialmente em estados como o Mato Grosso do Sul, que consomem mais do que produzem”, afirmou Sant’Anna, ressaltando que estados exportadores precisam se adequar às exigências locais para evitar autuações.
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A reunião destacou a importância de manter o setor de alimentos e bebidas atento às mudanças econômicas e regulatórias, oferecendo suporte às empresas para que se mantenham competitivas e em conformidade com as normas ambientais.
Ana Paula Motta
Imprensa FIEMG