O Inova SENAI 2025 marcou presença na programação do Encontro Nacional de Automação (ENA), realizado nos dias 1º e 2 de outubro, no Expominas, em Belo Horizonte. Mais uma vez, o Centro-Oeste de Minas mostra sua força, com a conquista do segundo lugar para a equipe Core System – Controle da produção de pães de queijo, do SENAI Divinópolis.
A ação, de abrangência estadual, é parte da Saga SENAI de Inovação e tem como objetivo captar, desenvolver e premiar projetos inovadores criados por alunos das unidades do SENAI-MG, alinhados às necessidades da indústria e do mercado.
Nesta edição, o programa envolveu mais de 11 mil alunos, 535 instrutores, 58 escolas, 200 soluções e contou com a parceria de 150 indústrias. A etapa final trouxe a exposição de 10 projetos selecionados, desenvolvidos a partir de demandas reais apresentadas por empresas parceiras, que resultaram em soluções aplicáveis ao setor produtivo.
Para Polyana Barbosa, supervisora técnica da Unidade SENAI Divinópolis, a conquista da segunda colocação da equipe reforça a relevância da região na formação de profissionais capacitados para atuar na indústria com projetos que são o futuro da tecnologia industrial. “É essencial acompanharmos as transformações da indústria e o SENAI Divinópolis cumpre esse papel, de capacitar e qualificar, alinhado às reais necessidade do mercado”, enfatizou.
A primeira colocação ficou com o SENAI Ponte Nova com o projeto Auto 02; o SENAI Divinópolis conquistou medalha de prata com o projeto Core System e o 3º lugar ficou empatado entre o SENAI Barbacena com o projeto Ignitec e SENAI Contagem com o projeto Protected Route.
Além da visibilidade e das conexões com o setor produtivo, os três melhores projetos foram premiados com troféus e medalhas, simbolizando o encerramento da jornada. O gerente de Educação Profissional e Tecnologia do SENAI-MG, Ricardo Aloysio e Silva, revelou que ficou impactado com a qualidade dos projetos. “O que eu quero que os alunos entendam é que isso aqui é apenas ‘uma foto’. O mais importante do projeto Inova é ‘o filme’. Porque o que a gente vê apresentado é o protótipo, mas o processo em que todos são inseridos para construí-lo é o mais importante. Trabalhar em equipe, capacidade de solucionar problemas complexos e lidar com a diversidade, são competências que a gente não aprende no curso normal e são elas que as indústrias valorizam”, destacou.